Sua majestade

Estava lendo para o Vinicius e assim que acabei o livro do Rei Leão ele perguntou:
– Madrinha, eu posso ser rei?
– Depende, Vinicius, seu pai é rei?
– É…

(Vinicius, 4 anos)

Enviado pela Andrea Fregnani

Procurando a sereia

Eu chego e pergunto:
– Gabriel, você vai fazer natação hoje?
E ele responde:
– Só se a “pofessora” gatinha deixar.

(Gabriel, 3 anos)

Enviado pela Mayara Inghridy

The notebook is on the table

Durante a aula de inglês, a professora ensinava:
– Pessoal, cat é gato; dog, cachorro; bird, pássaro; E mouse?
E o Matheus:
– Ué, é aula de inglês ou de tecnologia?

(Matheus, 6 anos)

Enviado pela Ana Carolina Silva

No varejo

Passamos um final de semana com um casal de amigos muito especial e que gosta de brincar com as crianças.
Na segunda-feira, minha filha me diz:
– Mamãe, a Fina é muito legal, né? Por que a gente não compra ela?

(Izadora, 4 anos)

Enviado pela Daniela Correia

Inconfundível

O Samuel, depois de brincar na rua com os coleguinhas, (temos ainda esse privilégio) veio todo eufórico:
– Mãe, eu conheci um amiguinho novo!
– Que legal, filho! E qual é o nome dele?
– Hiiiii, mãe! Nem me pergunta! Ele tem um nome muito confundível!

(Samuel, 6 anos)

Enviado pela Lú Cabral

Mão boba

Meu aluno Vinicius tem mania de pegar no rosto das pessoas enquanto fala. Com as duas mãos, chega perto e puxa o queixo para que a pessoa olhe para ele quando ele quer contar alguma coisa. É uma maneira inocente, que ainda não comecei a interferir porque ele tem menos de três anos de idade e ainda está se adaptando à escola. No entanto, depois de hoje, acredito que os pais já começaram a educá-lo em casa quanto a esta mania.
Eu estava com outras crianças sentada no chão conversando, quando o Vinicius puxou meu rosto. Me vi com o rosto praticamente colado no dele, com muitas crianças ao redor exigindo atenção. Mais seriamente que o comum, perguntei:
– O que foi, Vini?
Um pouco assustado, ele tirou as mãos e respondeu:
– Não foi nada.
– Por que você puxou meu rosto, então?
– Eu não puxei seu rosto!
– Não?
– Não… (pausa) Acho que foi minha mão.
– Ah… E por que ela fez isso?
– Não sei… (Um pouco desapontado) Acho que ela não sabe ser boazinha.

(Vinicius, 2 anos)

Enviado pela Isabella Ianelli

Doutor House

O Matheus estava fazendo o dever de casa e tinha que trocar a primeira letra da palavra “mala” por três vezes. Então ele escreveu “bala”, “sala” e me pediu:
– Mãe, me ajuda na outra?
Eu disse:
– Tala.
Ele me perguntou o que era “tala”. Então eu expliquei e ele respondeu:
– Não, melhor não… é muito hospitálico.

(Matheus, 6 anos)

Enviado pela Ana Carolina Leão

O mão-de-vaca

O Hermes queria que o ajudasse a levar o colchão da sua cama para a sala, mas não queria falar, só fazia gestos. Eu insistia:
– Hermes, fala o que você quer, não estou entendendo, por que você não quer falar?
Ele solta:
– É que eu quero economizar palavras!

(Hermes, 8 anos)

Enviado pela Bárbara Caretta, irmã do Hermes.