– Moça, você tem boia de braço?
– Tenho! É para menino ou menina?
– Pra não afundar.
(Vicente, 5 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Moça, você tem boia de braço?
– Tenho! É para menino ou menina?
– Pra não afundar.
(Vicente, 5 anos)
O Tiago me pediu para explicar uma situação. Comecei a explicar e fui interrompida pelo Lucas, que terminou de forma bem simplificada. Então eu questionei:
– Por que você resolveu explicar, Lucas?
– Porque você é quilométrica para explicar, mãe.
(Tiago, 7 anos e Lucas, 9)
– Meri, você sabe nadar?
– Não, mas eu sei aprender.
(Meri, 2 anos)
Dez da noite e o Paulinho pedindo para comer:
– Vó, me dá uma banana?
– É pesado comer banana essas horas.
– Então segura que eu como!
(Paulo, 4 anos)
Ouvindo minha conversa com o irmão Vinícius, meu caçula Nicholas, perguntou:
– Papai, o que é infância?
Aí eu expliquei que é essa fase da vida que eles estão vivendo agora e que depois vem a adolescência, com o tempo eles seriam adultos, como eu. E foi quando ele me interrompeu dizendo:
– Tá bom, pai. Também não precisa ficar dando spoiler, né?
(Nicholas, 5 anos)
Meu sobrinho chegou da escola chorando. Minha mãe perguntou o motivo e ele respondeu:
– Estou com fome. A tia não me deixou comer merenda.
– Como assim? O que ela te disse?
– Pela quarta vez, não!
(Caio, 5 anos)
Olívia tem medo de altura. Ela e a Clarice estavam no carro quando a Clarice disse:
– Eu sempre sonho que estou num parque de diversões, em uma montanha russa.
Olívia comentou:
– Eu também sempre sonho… que você está numa montanha russa.
(Clarice, 6 anos e Olívia, 4)
– Pai, meu quarto está parecendo um paraíso tropical… Você entra aqui e “trupica” em tudo!
(Taís, 7 anos)
Virada de ano, fogos de artifício no céu estourando. Caco, eu e o Luiz com a família assistindo, brindando champagne e nos abraçando.
Caco olha para o céu e pergunta:
– Mamãe, onde a Cici está ela também pode ver estes fogos?
(Caco, 3 anos)
Wesley viu uma moça bem bonita e magra na revista e disse:
– Olha, mãe. Linda igual você.
– Obrigada, filho – falei, toda feliz.
E ele concluiu:
– Só que a barriga dela tá vazia e a sua está cheia.
(Wesley, 3 anos)