Sempre que vamos ao shopping e passamos em vitrines de brinquedos o Victor pede para eu comprar alguma coisa e respondo:
– Na volta a gente vê.
Ele me olhou firme e falou:
– Só se for na volta de Jesus, né?

(Victor, 7 anos)

Na cama, antes de dormir, ele estava deitado no meu colo e disse:
– Mamãe, me abraça? Não me deixe cair desse penhasco.

(João, 3 anos)

– Mãe, qual a diferença de hotel para motel?
– As letras. Um começa com H e o outro com M.
– Não é possível que seja só isso. Pra quê mudar as letras para a mesma coisa?

(Gabriel, 9 anos)

Cheguei na porta da sala de aula para buscar o Tom, depois de seu primeiro dia de aula, recebi um carinhoso abraço e perguntei:
– Como foi tua tarde?
– Um sucesso.

(Tomás, 3 anos)

Maria Luiza cantando o novo hit:
– Desembola! Bate! Joga gelatina!

(Maria Luiza, 3 anos)

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Ontem minha sobrinha observava minha pele despigmentada pelo vitiligo – com as bordas irregulares e esfumadas – e me disse:
– Teté, você tá muito branquinha! Tá parecendo uma nuvem.

(Lara, 4 anos)

– Mamãe, faz uma festa pra mim?
– Faço, filho, mas vai demorar para você fazer 6 anos.
– Estou pedindo uma festa, não um aniversário.

(Samir, 5 anos)

Cadú vai ganhar um irmãozinho e disse:
– Vou dividir todos os brinquedos com ele e não vou brigar.
– Acredito em você, Cadú. Você não mente.
– Só às vezes.

(Cadú, 6 anos)

– Mamãe, eu não quero ter filhos e nem casar… dá muito trabalho. Eu quero ser viúva.⠀
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(Lara, 6 anos)

Estávamos brincando no quarto da Babi e ela disse que teríamos que atravessar um portal.
– Eu vou na frente e você fica aqui me esperando.
Ela começou a entrar no guarda-roupa e logo voltou correndo:
– Ah, fica com esse casaquinho aqui pra você porque pode esfriar.

(Bárbara, 5 anos)