Estava no supermercado e meu filho insistia para que eu lhe comprasse um carrinho. E eu lhe dizia que não e tentava explicar o porquê, quando aos prantos o menino gritou:
– É porque a gente é pobre, é mãe?
(Lyam, 4 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Estava no supermercado e meu filho insistia para que eu lhe comprasse um carrinho. E eu lhe dizia que não e tentava explicar o porquê, quando aos prantos o menino gritou:
– É porque a gente é pobre, é mãe?
(Lyam, 4 anos)
Estava frio e minha esposa disse ao Pedro que ele precisava se agasalhar para não ficar resfriado. E ele respondeu:
– O que você sabe da minha vida?!
(Pedro, 7 anos)
Guiomar Gentili, mãe do humorista Danilo Gentili, revela que o filho fez a primeira “piada”com 5 anos, no velório do avô paterno, quando tentou consolar o pai, que chorava perto do caixão, e disse: “Não chora, pai. Um dia você vai morrer também”.
Frase extraída da revista Contigo!
O Caíque estava enrolando pra comer e eu resolvi dar uma “incentivada” nele:
– Filho, come tudo, hein! Você precisa de feijão, arroz, carninha e cenourinha pra ficar bem forte, tá bom?
– Tá bom, mamãe.
Ele obedeceu, comeu tudo e quando acabou disse:
– Mamãe, eu comi tudo! Olha como estou forte! Posso até matar uma borboleta!
(Caíque, 3 anos)
Enviado pela Daiane.
Podem nos chamar de brega, mas domingo aqui em casa nós assistimos ao programa do Silvio Santos (bem, assistíamos. Agora já não dá mais porque mudou o horário do programa).
Num domingo destes estávamos na igreja assistindo ao culto, o pastor estava dando os recados quando de repente a Stella vira para o meu marido e fala:
– Papai, aquele não é o “Filvio”!?
(Stella, 3 anos)
Enviado pela Luciana.
Passeava de carro com o Julio e ele quis saber a minha idade. “Quarenta anos”, respondi. E ele, preocupado, foi logo me dizendo: “Não conta pra ninguém, mamãe, porque já é muito!”
(Julio, 7 anos)
Fonte: Encarte “Papo de mãe”, da revista Claudia.
Como uma mãe zelosa, só deixo minhas filhas assistirem TV quando está chovendo, caso contrário, elas devem brincar no quintal, ler livros, enfim, qualquer coisa que estimule a mente.
Estávamos voltando do mercado numa bela tarde de sol, quando a Carol perguntou:
– Mamãe, tá chovendo?
– Não filhinha, está sol – respondi.
– Mas eu “quelo” que chove…
– Nossa, filha, mas é tão gostoso quando está sol. Vocês podem brincar no quintal, andar de bicicleta…
– Mas eu “quelo” ver desenho!
(Carol e Dani – 2 anos)
Enviado pela Amanda Cisoto.
Família (parcialmente) reunida na sala. O pai vendo TV, a avó lendo o jornal, a irmã folheando uma revista e o Pedro com cara de quem está pensando na vida. E estava. Foi quando perguntou a “quem possa interessar”:
(Pedro, 8 anos)
“Querido Jesus, por que você não está inventando nenhum animal novo nos últimos tempos? A gente vê sempre os mesmos.”
(Laura)
Fonte: Corriere della Sera
PACIÊNCIA – É uma coisa que mamãe perde sempre.
PIADA – É uma coisa engraçada que perde a graça quando a pessoa avisa que vai ser.
POLUIÇÃO – É sujeira do progresso.
REDE – É uma porção de buracos amarrados com barbante.
REFLEXO – É quando a água do lago se veste de árvores.
RELÂMPAGO – É um barulho rabiscando o céu.
SAUDADE – É quando uma pessoa que devia estar perto está longe.
SONO – É saudade de dormir.
SORTE – É a gente acordar, se preparar pra ir pra escola e descobrir que é feriado nacional.
STRIP-TEASE – É mulher tirando a roupa toda, na frente de todo mundo, sem ser pra tomar banho.
TRISTEZA – É uma criança com gesso no pé, sem assinatura.
VEIAS – São raízes que aparecem no pescoço das meninas que gritam.
VIDA – A vida de muita gente é só gol contra.
VIDA – A vida a gente não explica. Vive.
XINGAR – Quando eu xingo a minha avó, só xingo a metade que é do meu irmão.
Trecho do livro Dicionário do Humor Infantil, de Pedro Bloch, divulgado por Alexandre Inagaki.