Espirrei e a Cecília falou:
– Saúde!
– Amém, filha.
– Amém, não, obrigada.
(Cecília, 2 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Espirrei e a Cecília falou:
– Saúde!
– Amém, filha.
– Amém, não, obrigada.
(Cecília, 2 anos)
Conversando sobre as possibilidades de cursar uma licenciatura e vendo a página de uma faculdade privada, eu disse:
– Ah, desses cursos aqui, eu acho que eu faria o de Sociologia e o de Letras.
Meu irmão, indignado, logo interfere:
– Letras? Que horror! Que tal fazer faculdade de números? Eu acho bem melhor.
(Tiago, 11 anos)
– O que você vai dar para a mamãe de dia das mães, Helena?
– Vou dar uma Barbie para ela dar para a filha dela.
(Helena, 4 anos)
– Camila, você não vai mais poder dormir com a vovó. Agora a cama dela é de solteiro.
– Por que, madrinha? Eu também sou solteira.
(Camila, 8 anos)
– Fiorella, seu relógio está atrasado.
– Atrasado para ir para onde?
(Fiorella, 4 anos)
Voltando da escola:
– Mãe, eu tenho um segredo muito importante. Não posso te contar que você vai ganhar um sabonete no dia das mães.
(Teodoro, 5 anos)
Cecília veio da cozinha com a mãozinha fechada.
– Olha, pai.
Abriu a mão e mostrou alguns milhos apertadinhos.
– O que é isso, filha?
– Semente.
– Ah é? Semente de que?
– Semente de pipoca.
(Cecília, 2 anos)
Na porta da escola foi colocado um desenho de umas abelhas com mel e uma frase de dia das mães: “Mamãe é tão doce como o mel”.
Meu aluno me perguntou:
– Tia, já está chegando o dia das abelhas? Porque já passou o do coelho.
(Carlos Eduardo, 3 anos)
Estávamos assistindo o jornal da noite que falava sobre as eleições presidenciais nos EUA e meu sobrinho, sempre muito atento às reportagens, exclamou:
– Nos Estados Unidos o candidato que vence ganha a Casa Branca. Aqui no Brasil ganha a crise.
(Lucas, 6 anos)