Minha mãe é professora de uma escola e com a chegada da primavera eles arrumaram a sala para deixar mais colorido. Um aluno reclamou:
– Tia, nem conheço essa sua prima Vera. Não tenho obrigação de arrumar a sala pra ela vir aqui.
(Victor, 6 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Minha mãe é professora de uma escola e com a chegada da primavera eles arrumaram a sala para deixar mais colorido. Um aluno reclamou:
– Tia, nem conheço essa sua prima Vera. Não tenho obrigação de arrumar a sala pra ela vir aqui.
(Victor, 6 anos)
– Mãe, já pensou se ao invés dos números serem romanos, eles fossem românticos?
Seria lindo, né?!
( Guilherme, 6 anos)
Sou professora e na minha gravidez eu não sabia o sexo do bebê. Uma aluna me questionou:
– Prô, você ainda não sabe se é menino ou menina?
– Ainda não. Só no mês que vêm.
– Você fez o exame do xixi?
– Fiz.
– Tinha um tracinho ou dois?
– Tinham dois tracinhos.
– Aaahhh, então é menina. Minha mãe disse que quando tem dois tracinhos, sem dúvida, é menina.
(Gabriela, 7 anos)
Estava na sala, com crianças de 4 anos, e comecei apontar os lápis de cor.
Algumas se aproximaram e logo estavam questionando como apareceria a ponta no lápis apontado. Depois de algumas suposições, uma menininha que até o momento ficou só olhando, falou:
– Ah, vocês não estão vendo? A tia coloca o lápis dentro do apontador e espera. Aí a ponta nasce.
Minha filha estava no banheiro quando gritou:
– Mãããeee! Uma barata!
– Grande ou pequena, filha?!
– Adolescente.
(Ana Clara, 4 anos)
– João, a tia está velha?
Ele me olhou, pensou e respondeu:
– Ahhhhh tia, só a cara.
(João, 5 anos)
– Papai, não quero que minha mãe doe minhas roupas.
– Mas filha, as roupas não cabem mais. Você tem que dividir com uma amiguinha que não tem roupas.
– E porque ela não tem roupas?
– Porque o papai dela não teve dinheiro para comprar.
– Então você divide o seu cartão como ele.
(Júlia, 3 anos)
Minha mãe é professora do ensino fundamental numa escola da zona rural, no interior de Pernambuco e estava explicando sobre as olimpíadas no Brasil. Depois de mostrar todos os países do mundo no mapa mundi, ela disse:
– Pessoas do mundo inteiro virão ao Rio de Janeiro para assistir aos Jogos.
Então o Lucas perguntou:
– E eles vão caber aqui, professora?
(Lucas, 6 anos)
Um dia, meu sobrinho conversava com seus pais tentando entender o porquê de alguém que não precisa mais estudar, optar por continuar estudando. Seu pai explicou que a faculdade servia para que as pessoas pudessem aprender a fazer algo legal para depois trabalhar com isso e ganhar dinheiro. Ele refletiu um pouco e disse:
Minha afilhada veio aqui em casa. Eu estava conversando com sua mãe, quando ela contou:
– A Manuela aprontou!
– É, eu fiz M – disse Manu.
– M de quê, Manuela? – perguntei, curiosa.
– M de besteira!