– E “moon” em português, o que quer dizer?
– Vaca, né, professora?! Va-ca.
(Guilherme, 4 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– E “moon” em português, o que quer dizer?
– Vaca, né, professora?! Va-ca.
(Guilherme, 4 anos)
– Benjamin, quantos anos você tem?
– “Teis”.
– E depois do três vem o quê?
– Jááá!
(Benjamin, 3 anos)
Papo da noite na hora de escovar os dentes:
– Pai, hoje a gente leu a história do homem cabeludo na igreja.
– Ah é, filha?
– É, do Fofão.
O pai, sem prestar muita atenção, foi dando corda e concordando com a filha:
– É, filha, o Fofão era cabeludo mesmo e…
Até que a mãe gritou lá do quarto:
– É Sansão!
(Clarice, 4 anos)
Na volta do shopping, tivemos que pegar outra rota já que a via principal estava interditada por causa da neve. Liguei meu GPS e de repente meu filho começou a falar lá do banco de trás:
– Meu Deus do céu, estamos perdidos. Não vamos chegar em casa a tempo.
– A tempo de quê, meu filho?
– Eu não sei, mãe. Só a tempo.
(Eduardo, 7 anos)
– Vitória, o que é esse buraquinho na barriga?
– Umbigo.
– E se fossem dois buraquinhos na barriga?
– Seria “doisbigo”.
(Vitória, 5 anos)
Meu sobrinho estava com minha mãe no campo, quando ela se machucou. Vendo que começou a sangrar, ele falou:
– Calma, vovó. Depois de casar sara.
Já em casa, minha mãe perguntou:
– Mas como poderia sarar depois de casada se eu já me casei?
E ele respondeu:
– Eu sei, vovó. Era só para te acalmar.
(Murilo Gabriel, 5 anos)
– É um leão – disse o Daniel fazendo careta de leão.
– Na verdade é uma onça, filho – disse a mamãe.
– Não é! É um “onço”, não está vendo que é um menino? Está até todo pintado – retrucou a Luisa.
Daniel (2 anos) e Luisa (5 anos)
Nina no laboratório, depois de fazer um raio-x:
– Papai, eu olhei na foto que o médico tirou de mim mas não vi Jesus lá dentro.
(Nina, 4 anos)
– Mamãe, estou com uma dor nas dobradiças das minhas pernas.
(William, 3 anos)
Estava muito frio. O Rafa tinha que tomar banho e foi direto para o banheiro, sem levar nada. Eu o chamei e disse que tinha uma sugestão:
– Pegue a roupa que vai usar depois para já vesti-la no banheiro e não ter que sair pelado pela casa até o quarto, passando frio.
Ele então me disse:
– Ótima sugestão, Zeize. Obrigado. Merece um abraço, um abraço de uma hora.
Ele veio e me abraçou. Então eu disse que era melhor ele ir logo tomar banho, mas que depois eu iria cobrar meu abraço de uma hora. E ele:
– Ah, mas sabe como é, o imposto tira a metade.
(Rafael, 9 anos)