Vida acadêmica

Levei minha filha comigo na faculdade. Meses depois, estava conversando com ela e falei que quando ela crescesse iria estudar na faculdade também. A resposta dela foi imediata:
– Eu não vou estudar na faculdade, mamãe. Lá nem tem parquinho.

(Louise, 5 anos)

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Ufa

– Mamãe, você sabe como se faz bebê?
Eu suspirei, contei até três e antes que eu falasse qualquer coisa, ela me interrompeu:
– Assim, mamãe: primeiro você coloca a letra “B”, depois a vogal “E”; a letra “B” outra vez e a letra “E” no final. Tem um acentinho mas eu ainda estou aprendendo… pronto! Assim você escreve Bebê. Viu como é fácil, mamãe?

(Rafaela, 6 anos)

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Use a imaginação

Minha sobrinha estava brincando com a galinha pintadinha e o galo carijó (imaginários):
-Toma, vovô. Segure para mim.
Meu padrasto, no meio da conversa com outra pessoa, botou na boca e disse:
– Nossa, que delícia.
Ela fez uma cara de chocada, os olhinhos arregalados quase chorando e falou:
– Ele comeu o galo Carijó!

(Bianca 2 anos)

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Rock in Rio

Machuquei meu pé faltando três dias para o Rock in Rio e meu afilhado ficou muito preocupado porque fiquei bem chateada. Quando contei que estava triste ele falou:
– Dinda, liga para eles e pede para mudarem o dia. Aí você fica boa e vai no show.

(Daniel, 6 anos)

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Opções

– Pedro, o que você quer ser quando crescer?
– Vou fazer faculdade de artes cênicas. Se não der certo, vou fazer design de games. E por último, se nada der certo, vou ser experimentador de sorvetes mesmo.

(Pedro, 10 anos)

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Pretendente

Depois de voltar de um aniversário infantil, Maria Laura fiou um tempão pensativa, olhando pra mim, até que eu perguntei:
– O que foi, filha?
– Sabe o que é, mamãe… eu queria tanto que você namorasse o Homem Aranha!

(Maria Laura, 5 anos)

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Apelidos

Eu tentando descobrir os apelidos do meu filho na nova escola:
– Como a tia da escola te chama?
– Léo.
– Como seus amigos te chamam?
– Leléo.
– E como a professora te chama?
– Léééooo, sentaaaa!

(Leonardo, 3 anos)

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Proteção

Na classe, ao término da oração:
– Professora, se Deus nos protege, por que existe cerca elétrica?

(Isadora, 4 anos)

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Saudade

– Mamãe, eu adoro suas bochechas.
– Por que, meu bem?
– Porque elas são fofinhas. As vezes, quando estou na escola, queria que suas bochechas estivessem lá para eu apertar.

(Vinicius, 5 anos)

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Repita comigo

– Danilo, quando alguém perguntar seu nome você diz: eu sou o Danilo.
– Sim, mamãe! 
– Então, responda. Qual é o seu nome?
– Qual é o seu nome, mamãe?
– Nãããoo, Danilo. Eu que pergunto, qual é o seu nome?
– Qual é o seu nome?
– Nãããoooo. Você responde: meu nome é Danilo.
– O meu também, mamãe!

(Danilo Augusto, 2 anos)

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