Estávamos voltando à noite no carro, quando Alana decidiu abrir o vidro:
– Laninha, não abre o vidro porque pode vir algum trombadinha.
– Mamãe, trombadinha é elefante, né?!
(Alana, 4 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Estávamos voltando à noite no carro, quando Alana decidiu abrir o vidro:
– Laninha, não abre o vidro porque pode vir algum trombadinha.
– Mamãe, trombadinha é elefante, né?!
(Alana, 4 anos)
Bia estava encostada na porta da geladeira. Estranhei e perguntei:
– Oi, Bia. Tudo bem?
– Tudo, mamãe. O gato “não” está dentro da geladeira!
(Beatriz, 03 anos)
Estava querendo lavar meu cabelo e a Nina queria brincar comigo.
– Não lave, Isa. Fique aqui, brincando comigo.
– Mas meu cabelo está oleoso, Nina.
– O da minha boneca também.
– Mas ela é de mentira.
– Assim você me magoa, Isa. Para mim, ela é de verdade.
– Mas é a realidade, Nina.
– Sua realidade pode ser um pouco menos verdadeira?
(Isabela, 14 anos e Nina, 7)
A mãe percebeu que o Yuri estava com a fralda cheia e teve que acabar com a brincadeira para limpá-lo. Ele olhou bem nos olhos dela e disse:
– Você acabou com os meus sonhos.
(Yuri, 3 anos)
– Giovanna, você sabia que eu vou ganhar um Iphone?
– Sério, Gaby? Quando?
– O William disse que vai me dar o dele quando eu fizer 15 anos.
(Gaby, 8 anos)
No dia das crianças, Bia ganhou um telescópio de brinquedo.
Esperamos anoitecer e fomos para o quintal ver as estrelas e a lua. Ajustei tudo, e a vista era mínima. Ela olhou e disse com uma voz meio decepcionada:
– Mãe, nem dá para ver as galáxias!
– Claro né, filha?! É um telescópio de brinquedo. Para ver as galáxias tinha que ser um igual ao da NASA.
Ela pensa por uns segundos e diz com toda naturalidade:
– E tem como comprar um desses parcelado?
(Bia, 9 anos)
Minha sobrinha estava no banheiro fazendo cocô e quando terminou, gritou:
– Acabei! E acabou o papel “nojênico” também.
(Lígia, 4 anos)
Yanne torceu o balanço o máximo que conseguiu e soltou, fazendo-o girar muito rápido. Então gritou:
– Mãeeee, isso faz cócegas no meu coração.
(Yanne, 3 anos)
A tia explica para o Bruno a idade que ele precisa dizer que tem para não pagar a tarifa do ônibus:
– Se alguém perguntar, você tem cinco anos, ok?
Eis que o cobrador pergunta:
– Quantos anos você tem?
– Cinco.
– E quando você faz seis?
– Quando eu descer do ônibus.
(Bruno, 6 anos)
– Luísa, que cara é essa?
– Eu não dormi direito.
– O que aconteceu?
– O porquinho (de pelúcia) falou a noite inteira.
(Luísa, 3 anos)