– Enzo, estou gostando de ver como você tem usado direito os adjetivos. Você sabe o que é um adjetivo?
– Adjetivo? É a palavra que a gente usa quando quer impressionar uma pessoa?
(Enzo, 6 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Enzo, estou gostando de ver como você tem usado direito os adjetivos. Você sabe o que é um adjetivo?
– Adjetivo? É a palavra que a gente usa quando quer impressionar uma pessoa?
(Enzo, 6 anos)
– O que acontece se a pessoa perde o cérebro?
– Ela morre na hora.
– Achei que ela ficava sem imaginação.
(Gabriel, 8 anos)
– Nossa Rute, a nossa mãe come até o pé do frango.
– Hunf! Ela come até a mão.
(Rute e Regina 6 e 5 anos)
– Filho, o que você quer ser quando crescer?
– Aposentado.
(Lincoln, 4 anos)
Morena estava observando alguns cachorros brincando no quintal, quando Tony perguntou:
– Morena, você viu se o Dexter fez xixi?
– Não, tio. Mas ele fez churros.
(Morena, 3 anos)
Saindo do banho:
– Gabi, levante o braço pra vestir a blusa.
– Tatinha, me dá. Eu sabu vesti.
– Não é eu “sabu”. É eu sei!
– Se você sabe, então ponha.
(Maria Gabriella, 2 anos)
Estávamos conversando sobre os desfalques do Palmeiras, quando o Matheus disse:
– Tia, tudo mercenário! Primeiro, foi o Chico Xavier e agora o Alan Kardec.
– Calma, Matheus. Você está misturando religião com futebol. Alan Kardec está certo, mas o outro foi o Cleiton Xavier.
(Matheus)
Estávamos assistindo a um programa do Discovery Channel e minha filha Yasmin nos acompanhava. O assunto era fecundação e ela ficou muito interessada em todos aqueles passos intrauterinos até a fecundação, crescimento do óvulo e nascimento. No dia seguinte, entramos numa van e uma senhora a elogiou:
– De onde foi que veio esta menina tão linda?
Mais do que rápido, Yasmin respondeu:
– De uma minhoquinha chamada “espermozóide” que entrou num ovinho pequenininho e deu eu.
(Yasmin, 3 anos)
– Como foi a festinha, Guga?
– Ah mãe, foi boa. Mas coitado do Pedro.
– Por quê?
– Porque ele tem aquela doença que não pode comer doce… a “diabólica”.
(Gustavo, 4 anos)
Estávamos indo pra Jacarepaguá, na casa do meu irmão. Eu dirigindo e as crianças atrás na maior bagunça. No meio da agitação a Julia pergunta:
– Onde estamos indo, mãe?
– Na casa do seu tio. Em Jacarepaguá.
O Pedro parou tudo e perguntou:
– Onde?
– Jacarepaguá.
Pedro parou de pular e ficou sentado, calado.
– Onde mesmo, mãe?
– Jacarepaguá!
Mais cinco minutos e Pedro, num fio de voz:
– Mãe, Jacarepaguá morde?
(Julia, 6 anos e Pedro, 4 anos)