Ana Clara estava no carro, retornando pra casa após ter passado a noite na casa dos tios. Perguntei:
– Ana Clara, você se comportou?
– Não.
– Ué, por quê??
– Porque eu tô sem vergonha!
(Ana Clara, 2 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Ana Clara estava no carro, retornando pra casa após ter passado a noite na casa dos tios. Perguntei:
– Ana Clara, você se comportou?
– Não.
– Ué, por quê??
– Porque eu tô sem vergonha!
(Ana Clara, 2 anos)
A Alice foi passar o verão no Brasil e ganhou um óculos de sol da vovó. Já de volta à Inglaterra, as duas conversavam pelo Skype:
– Alice, cadê os seus óculos de sol?
– Os óculos não funcionam aqui.
– Como assim?
– Eu ponho os óculos mas o sol não aparece.
(Alice, 4 anos)
Victor estava inquieto, correndo de um lado para outro, falante e saltitante. Então, sua mãe disse pausadamente, mas em alto e bom tom:
– Victor, so-sse-ga!!!
Ele chegou bem perto, olhou nos olhos dela e devolveu:
– Mas você não é cega. Tá enxergando, mãe!
(Victor 5 anos)
– Vovô, acho que estou com pneumonia.
– E como você sabe disso, Lucas?
– Olha esse monte de pneus na minha barriga.
(Lucas, 8 anos)
Os pais foram ao shopping comprar as encomendas do Papai Noel para os filhos. O presente do filho mais novo estava esgotado e eles telefonaram pra casa:
– Miro, estou aqui com o Papai Noel e ele está me dizendo que esse seu presente já não tem mais. Você vai ter que escolher outro, filho. O que você quer?
– Mamãe, passa o telefone pro Papai Noel que eu resolvo.
(Miro, 4 anos)
– E Deus, por favor, mude o coração dos vilões.
(Nina, 6 anos)
– Mamãe, por que a banana prata é amarela?
(Luiz Felipe, 4 anos)
– Tia, qual é o desenho mais bonito?
– Todos são bonitos. Está um mais bonito que o outro!
– Qual é o que está mais bonito que o outro?
(Marina, 5 anos)
Minha sobrinha perguntou para a mãe dela:
-Mãe, o que é crack?
Minha irmã ficou assustada. Pensou que alguém havia oferecido crack para ela na escola e explicou que isso era uma droga muito ruim, que algumas pessoas até poderiam falar que a droga é boa mas não era nada disso… Enfim, minha sobrinha que na época fazia aula de reforço escolar, ficou assustada e disse:
-Mãe, então não quero mais ir para as aulas de reforço, não.
-Por que, filha?
-Porque a professora falou que eu ia ficar crack.
(Beatriz, 6 anos)
Minha filha estava preparando um lanche e deixou minha neta, Lia, de 8 anos, cuidando do irmãozinho Kim, de 2 meses. Estava frio e o Kim agitava os bracinhos e perninhas embaixo do cobertor, que caía o tempo todo. A Lia, por várias vezes teve que abaixar e recolocar o cobertor no irmão. Depois de várias tentativas frustradas, ela falou:
-Mãe, vou lá pesquisar no Google sobre “como colocar o cobertor numa criança agitada”, porque desse jeito eu não vou aguentar!
(Lia, 8 anos)