S-o-l-e-t-r-a-n-d-o

– Pai, quer que eu te ensine uma história?
– Oba, eu quero!
– Mas pra ouvir a história você; tem que repetir a palavra secreta.
– Ta bom, qual é a palavra?
– Repete comigo: o-b-d-o-b-d-o-b-d-b-o.
– Peraí: o-d-b…
– Não, pai! O certo é: o-a-s-d-f-s-a-b.
– Ah ta;. S-d-f-s-a-b-d.
– Isso mesmo, "pizza"!

(Nina, 4 anos)

Mister M

Era aniversário do Mateus, hora de cantar os parabéns e todo mundo naquela expectativa do primeiro pedaço do bolo. E ele no maior suspense:
– O primeiro pedaço é para uma pessoa que eu amo e começa com "M".
Na espera, tinha a Milena, a Monica e a mãe. Mas então ele virou e deu o bolo para o pai, que se chama Junior. Ninguém entendeu nada, até que ele soltou:
– Ué, ''M'' de meu pai!

(Mateus, 6 anos)

Enviado pela Katia Sena

Manicure

– Mãe, preciso da "azeitona" para limpar o meu esmalte.

Enviado pela Paula Duailibi Homor

Visitas

– Pai, vem visita hoje?
– Vem, filha. O tio Léo ta chegando aí.
– Ahh… Mas eu queria uma criança pra brincar de mamãe e filhinha.
– Que criança? Da sua idade?
– Não, outra criança… começa com "a".
– A? Que nome começa com "a"?
– É, a Fefê.

(Nina, 4 anos)

Meu croissant

– Tia, com esses 10 reais que a vovó me deu eu vou comprar uma coxinha, um salgadinho e um “coraçã”.

(Maria, 3 anos)

Enviado pela Tainã Onuki

Não esqueça a minha Caloi

Meu marido e eu estávamos nos preparando para engravidar. Um dia, com nossa afilhada aqui em casa, perguntei a ela:
– Rafinha, o que tu achas de ter um priminho?
Ela continuou brincando, e disse:
– Legal.
Então me deu uma rápida olhada de lado e emendou:
– Mas eu queria uma bicicleta.

(Rafaela, 4 anos)

Enviado pela Natalia Massih

Zoológico

O João Vitor foi ao zoológico ver os animais. Depois de alguns dias perguntei quais animais ele tinha visto.
– Você viu o tigre de bengala?
– Não vi não, os tigres eram todos jovens.

(João Vitor, 6 anos)

Enviado por Julio Roberto (tio).

A outra face

– Pai, o fulano me bateu.
– Perdoa ele, meu filho, ele errou.
– Errou nada, pai, ele acertou bem aqui, ó.

(Mizael)

Enviado pela Joyce Brito
>

Um dia sem graça

Queridos amigos,

O dia de hoje não tem graça. Não há palavra, homenagem ou memória que supra a dor dos pais das crianças vitimadas hoje no Rio de Janeiro. Se esse blog é uma celebração da sua pureza, graciosidade e inocência, gostaríamos então que, por um dia, dedicássemos nossa reflexão, orações e solidariedade às famílias afetadas por essa tragédia. Que Deus os console.