– O que foi, Duda? Cadê suas amigas?
– Estão de castigo.
– O que aconteceu? Por que elas estão de castigo?
Depois de um silêncio, respondeu:
– Se eu te contar mãe… você vai me colocar de castigo também.
(Maria Eduarda, 5 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– O que foi, Duda? Cadê suas amigas?
– Estão de castigo.
– O que aconteceu? Por que elas estão de castigo?
Depois de um silêncio, respondeu:
– Se eu te contar mãe… você vai me colocar de castigo também.
(Maria Eduarda, 5 anos)
Estávamos conversando sobre o verdadeiro valor das coisas e falei para a Cecília:
Eu e meu namorado estamos fazendo intercâmbio na Irlanda. Conversamos sempre com a Júlia, filha dele, por videoconferência e há um fuso horário de 4 horas. Em uma dessas ligações, surgiu esse diálogo:
– Ei, Júlia, tudo bem? Já tomou banho para ir para a escola?
– Não, papai. Está cedo ainda.
– Que horas são aí?
– Agora são 11h. E aí, que horas são?
– Aqui são 15h, Júlia.
– Nooossa! Como a hora passa rápido aí, né?!
(Júlia, 7 anos)
– Isabela, vamos pingar um sorinho no nariz para melhorar sua respiração. Se eu fosse você, pingava.
Sofia entrou na sala e pediu:
– Pai, não imite a mamãe, tá?
– Tá bom, Sofia.
– Então posso chupar gelinho?
– Não.
– Eu falei que não era para imitar a mamãe!
(Sofia, 4 anos)
– Meu pai é o mais legal de todos os pais. Ele é forte, duro, me leva no fundão do mar e não me deixa afogar.
– E a mamãe?
– A mamãe é macia.
(Pedro, 4 anos)
Sou enfermeira em uma unidade de saúde e ao atender uma criança, perguntei:
– Me conte, André, quando você completa cinco anos?
– No meu próximo aniversário, tia.
(André, 4 anos)
– Qual parte do corpo a gente usa para pensar, Júlia?
– O bumbum.
– Como assim?
– Ué, a gente senta o bumbum na cadeira e pensa.
(Júlia, 5 anos)