Dr. House

O Asafe estava brincando e de repente parou sentindo uma dorzinha na barriga. Fui logo preocupada, perguntar o que ele estava sentindo e se já havia melhorado. Ele, seriamente, me respondeu:
– Mamãe, não precisa ficar assim, eu tô bem. Se preocupe com a sua saúde.

(Asafe, 4 anos)

Enviado pela Márcia Cristina

Muita véia

Eu estava conversando com a vizinha, quando o filho dela:
– Minha mãe come muita veia.
– O quê? – perguntou a mãe.
– Muita veia! Tem um pacotão.
– Aveia! Eu como aveia!!

(Linquinho, 6 anos)

Enviado por Sergio e Clara

Cama do gato

Meu filho acordou muito cedo, justo numa segunda-feira e começou a insistir em pôr os pés em minha barriga e ficava reclamando. Por fim, resolvi me levantar, já que não tinha mais sossego pra ficar deitada. Quando me sentei na cama, ele falou:
– Milagre!

(Henzo Felipe, 2 anos)

Enviado pela Débora Julio

Destra

A Yasmin estava brincando e escrevendo com a mãozinha direita. Então ela me pediu:
– Lena, olha aqui, veja se eu não sou CARIOCA*

*Canhota

(Yasmin, 7 anos)

Enviado pela Thais Priscila de Araujo

Du iú spique portuguise?

Recebi uma amiga americana em casa e, enquanto estava ajudando na cozinha, as duas ficaram sozinhas na sala. Fiquei imaginando o que daria, pois a Yasmim nunca tinha tido contato com ninguém de fora do país.
Ela estava deslumbrada com a nova amiga e quando cheguei na sala, a Lauren me diz que aprendeu algumas palavras em português com a Yasmim. E foi apontando:
– Chão, mesa, flor… TELELISÃO.

(Yasmin, 5 anos)

Enviado pela Thaís Priscila de Araújo

Sistema digestivo em ação

O Guilherme e a Antonia estavam se preparando para tomar banho, quando a Antonia me pediu para fazer cocô. Sentei-a na privada e ela mesma disse ao irmão:
– Guigui, vou fazer um cocô rosa – ela disse rosa porque é menina e menina usa rosa.
– Nããooooo, cocô rosa não! Só sai marrom!

(Guilherme, 4 anos e Antonia, 2 anos)

Enviado pela Paola Regino Rebelo

Hannibal Lecter

– Filho, nossa, como o seu priminho está assado!
– Nossa, mãe! Então a gente vai comer ele?

(Davi, 6 anos)

Enviado pela Solange Mendes

Coisas de adulto

– Mãe, é ruim ser adulto?
– Não, filho. Por que?
– Por nada, tô pensando nas coisas.
– Que coisas?
– Coisas de adulto.

(Luca, 3 anos)

Enviado pela Daniela Crivelaro

Consolo

Sexta feira, último dia da semana e aquela correria normal de sair para o trabalho e levar o Gustavo para a casa da tia. Ao entrar no elevador, me olho no espelho e reparo que estou sem brincos:
– Ih filho, a mamãe esqueceu de colocar os brincos hoje. Vou sem brincos…
– Mas você vai de orelhas, mãe.

(Gustavo, 2 anos)

Enviado pela Ligia

Papai imaginário

– Mãe, você vai ou não me dar aquele álbum de figurinhas?
– Ainda não sei filho, preciso conversar com o seu pai sobre isso.
– Ah não, mãe! Com o papai não! Ele vai dizer “não”! É melhor você ver isso com o seu amigo imaginário!

(Egon Herman, 9 anos)

Enviado pela Monique F. Kniggendorf