– Mãe, não consigo dormir, estou com medo do escuro.
– Como, filha, se deixei a luz do banheiro acesa?
– Mas quando fecho o olho, apaga!
(Marina, 6 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Mãe, não consigo dormir, estou com medo do escuro.
– Como, filha, se deixei a luz do banheiro acesa?
– Mas quando fecho o olho, apaga!
(Marina, 6 anos)
– Filho, o que você vai ser quando crescer?
– Lindo da mamãe e do papai.
– Não, filho. A mamãe está perguntando de trabalho, de um emprego…
– Aah, sim… o Thor ou o Capitão América.
(Rafae, 2 anos)
Moramos em Genebra, na Suiça. Meu filho entende português, mas quando responde mistura português e francês:
Em uma roda de conversa familiar, Alejandro falou:
– Vó, você está tão bonita, mas tão bonita, que os idosos vão chamá-la para dançar Despacito.
(Alejandro, 8 anos)
– Mãe, eu sou de virgem, né?
– Sim.
– Quando eu perder a virgindade, que signo eu vou ser?
(Ana, 9 anos)
– Vamos parar o carro para tomar suco e comer pastel?
Giovanna sussurrou:
– Pode parar de reclamar, barriga. Você queria refrigerante mas minha mãe disse que será suco.
(Giovanna, 4 anos)
– Mãe, o que eu fiz de errado?
– Como assim, filha?
– Na oração falam assim: “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a Keila que nos tem ofendido”.
(Keila, 6 anos)
Fomos abastecer o carro, meu tio abaixou o vidro e falou:
– Me vê cinquenta reais de gasolina.
Minha prima atrás, no embalo:
– E para mim também.
(Bianca, 5 anos)
Minha afilhada passou uma noite na minha casa com a minha amiga, mãe dela. No dia seguinte, na hora de ir embora, eu perguntei:
– Mas já vai embora, Alice?
– Vou. Tem muita gente que me ama me esperando.
(Alice, 3 anos)
– Pai, amanhã é o dia da Família na escola. Você vai?
– Não, filho. Mas sua mãe vai.
– Ô pai, você sabia que pai também é família?
(Murilo, 4 anos)