CONTÉM GLÚTEOS

Na hora do lanche, a professora percebeu duas crianças discutindo e foi ver o que era.
– Por que vocês estão brigando?
Então a criança, lendo o rótulo do salgadinho, perguntou:
– Tia, não é que glúten é bunda?

(Letícia, 6 anos)

SEI LÁ, ENTENDE?

Estava abraçadinha com meu filho quando perguntei:
– Filho, você me ama?
E ele:
– Sim e não. É uma mistura.

(Henrique, 4 anos)

TEMPO PERDIDO

Os priminhos estavam brincando na sala da madrinha e quebraram uma ampulheta de vidro que estava de enfeite na estante. Ao perguntar para o meu filho o que havia acontecido, ele respondeu em tom de piada:
– Então, mamãe, o tempo acabou!

(Joaquim, 5 anos)

NUM PIXAR DE OLHOS

Estou grávida e com a memória fraca. Eu tinha duas coisas pra contar pra minha mãe, mas esqueci as duas. Perguntei pro meu filho:
– Joaquim, o que eu ia falar mesmo?
– Sei lá. Eu não sou os divertidamente da sua cabeça.

(Joaquim, 8 anos)

ENFIM A HIPOCRISIA

– Eu não entendo a mãe! Quando eu falo que não quero mais comer a comida “normal”, a senhora diz: come tudo agora! Mas quando eu falo que não quero mais meu pedaço de pizza, a senhora fala: então me dá!

(Alice, 6 anos)

LIMO, NADA

Maitê ao provar uma mexerica azeda:
– Mamãe, essa está muito azeda. A gente comprou uma mexerica de limão.

(Maitê, 3 anos)

EXPECTO PATRONUM!

Estava brincando com meu filho no parquinho e ele achou um graveto de árvore:
– Olha, papai, uma varinha!
– Que legal, filho! Que magia você vai fazer?
– Vou fazer você ficar bonito.

(Leonardo, 4 anos)

VIAS TRAVADAS

Chegando na escola em um dia com muito trânsito:
– Que bom! Chegamos ao nosso intestino.

(Benício, 4 anos)

DELICIOUS

Na aula de inglês, falávamos sobre nossos sentimentos quando um dos alunos perguntou à professora:
– How are you feeling today?
– Good… – ela respondeu.
Ele ficou em dúvida, mas logo um amigo ajudou:
– Ela está se sentindo gostosa.
Todos congelaram. Até que ele continuou:
– Minha mãe fala “very good” toda vez que come algo muito gostoso.

(Pietro, 6 anos)

IRMÃO DUPLA

Já eram onze da noite e nossos dois filhos e o cachorro ainda estavam com muita energia. O pai estava com a mão na cabeça pedindo para que parassem e já sem paciência. Minutos depois, a Maria parou repentinamente, olhou para ele e o chamou:
– Pai, dois é difícil, né?

(Maria Clara, 5 anos)