– Mãe, quero ganhar um celular da maçã mordida.
(João Pedro, 6 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Mãe, quero ganhar um celular da maçã mordida.
(João Pedro, 6 anos)
Íris estava no sofá e eu a abracei e beijei muito. Ela ria bastante. Quando acabei, ela suspirou e me disse sorrindo:
– Ai, ai, mamãe… o amor faz cócegas.
(Íris, 4 anos)
– Mãe, ir para a escola deveria ser igual ter um trabalho.
– Por quê? – imaginando que a resposta dele seria sobre receber um salário.
– Pra poder pedir demissão!
(Raul, 6 anos)
– Mamãe, o papai também é médico, igual você?
– Não, filho, ele é advogado.
– Mas, o que um advogado faz?
– Ele cuida da justiça.
– Da liga? Da Liga da Justiça?!
(Tomaz, 3 anos)
– Ah, filha, você é um amor! Nem sei como te agradecer.
– É fácil, eu ensino: você diz “obrigado” e eu respondo “de nada”.
(Nina, 2 anos)
Estávamos brincando de fazer caretas. A Cecília fazia e eu imitava. Em certo momento, encantada com as carinhas dela, eu disse:
– Filhinha, você não consegue ficar feia!
– Você consegue, mamãe!
(Cecília, 3 anos)
Meu terceiro filho, Gustavo, havia acabado de nascer. Com duas semanas em casa, meu filho do meio chegou em mim uma hora para conversar sobre o irmão:
– Mãe, posso te perguntar uma coisa?
– Claro, Gui.
– Mãe, o Gu é legal e tudo mais… mas quando é que ele vai embora?
(Guilherme, 4 anos)
Estava tudo em silêncio em casa, quando de repente escutei:
– “Escravos de Jó, jogavam Satanás…”
(Alice, 2 anos)
Meu cabelo é azul. Um belo dia, minha aluna chegou com a mãe e foi me apresentar:
– Olha mãe, essa é minha professora. Ela tem cabelo azul, mas tem emprego.
(Helena, 7 anos)
Depois de levar uma bronca, meu filho soltou essa:
– Quando crescer, eu vou ter a minha esposa e aí quem vai mandar em mim vai ser ela.
(Eduard, 6 anos)