– As crianças sabem quando os adultos precisam de um abraço.
(Laura, 4 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– As crianças sabem quando os adultos precisam de um abraço.
(Laura, 4 anos)
Revoltada porque um político estava mudando a sinalização e transformando as ruas do bairro em mão única, eu disse:
– Tá louco! Agora todo lugar que você vai virar o carro, a placa diz ok mas a pintura nova na rua diz que não pode. Ele está pintando tudo, um caminho simples vira um labirinto.
E meu sobrinho completa:
– Deviam fazer ele apagar essa pintura com uma borrachinha bem pequena.
(Vitor, 7 anos)
– Poxa, mãe, quer dizer que para emagrecer eu tenho que deixar de comer um monte de coisas que eu gosto? Isso não é justo!
(Sofia, 8 anos)
Estava com meu sobrinho em frente ao túmulo do meu pai. Como o cemitério é no interior, a identificação é feita em uma cruz de madeira, no qual vem o nome, data de nascimento e falecimento. Paulo Henrique perguntou:
– Tia, a letra “N” significa o quê?
– É a data de nascimento do seu avô.
– E o “F” é de “Foi”?
(Paulo Henrique, 11 anos)
– É muito ruim andar sem dinheiro.
– Então pula.
(Kimberly, 5 anos)
– Ana, se você sabe a senha do meu celular, sinta-se importante.
– Eu não vou me sentir importante. Eu tive que descobrir sozinha.
(Ana Pietra, 8 anos)
Assistindo ao jogo do Brasil na Copa, Isabela soltou um comentário sobre o jogador número 11 da Suiça, que levou um cartão amarelo:
– Ele é bonito por fora, mas por dentro é “derrubador”.
(Isabela, 8 anos)
Eu conversando com meu filho:
– Thiago, amanhã vamos ao médico fazer exame de sangue, tá?
– Mãe, você só me leva em médico que dá injeção, coisa que dói. Já ouviu falar no Instituto Médico Legal? Lá deve ser bem legal.
(Thiago, 7 anos)
Estava me despedindo da minha sobrinha, que iria viajar e ela fala:
– Tia Natália, você mora na minha cabeça e no meu coração.
(Maria Alice, 4 anos)
– Eu torço para qualquer time que faça gol.
(Alice, 8 anos)