Pedro, ao chegar da escola:
– Mamãe, eu arrumei um emprego na escola. Eu faço e vendo desenhos para os meus amigos. Só que eles não pagam em dinheiro, pagam em felicidade.
(Pedro, 7 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Pedro, ao chegar da escola:
– Mamãe, eu arrumei um emprego na escola. Eu faço e vendo desenhos para os meus amigos. Só que eles não pagam em dinheiro, pagam em felicidade.
(Pedro, 7 anos)
Estávamos fazendo uma cartinha para o dia das mães e peguei os meus dois alunos nesse diálogo:
– Vinicius porque sua mãe é rosa?
– Minha mãe é rosa porque o lápis marrom quebrou a ponta.
(Vinícius, 7 e Samuel, 8 anos)
– Mamãe, fofa, você é meu recheio.
(Arthur, 4 anos)
– Mãe, o Lula foi preso, né?!
Estranhando, respondi:
– Sim, filha. Mas você nem sabe quem é o Lula.
– Claro que eu sei. É aquele que você foi no show.
– Que eu fui ao show… Como assim, filha?
– Foi sim, mãe. No “Lulapalooza”.
(Melissa, 4 anos)
Confeitando um bolo na cozinha, escuto:
– Vovó, posso te ajudar?
– Depois você ajuda.
– Mas vovó, ajuda é sempre bom na vida.
(Miguel, 3 anos)
Cheguei do trabalho e Ágata já foi me contando que tinha comprando meu presente de Dia das Mães. Quando o pai disse que não deveria ter contado, ela prontamente falou:
– Papai, não se preocupe. Eu contei para a mamãe sobre o presente, mas não contei qual era o cheiro!
(Ágata, 5 anos)
Cecília estava brincando com seus bonecos e cada hora que eu perguntava, ela dava um nome diferente para eles. Então comentei:
– Cecília, se você ficar trocando o nome do urso toda hora, quando você chamar, ele não vai saber que é ele.
– Então eu vou chamar ele de Luiz Carlos, meu amigo Caco.
(Cecília, 3 anos)
Durante a conversa da noite aqui em casa a Olívia estava mostrando uma picada nova no joelho e eu falei:
– Mas filha, a gente passou repelente hoje. Como que o mosquito picou aí?
– Mas é que ele não sabia, mãe.
(Olívia, 3 anos)
Pedro empurrou o Joaquim que se desequilibrou e caiu de bumbum no chão. A avó que presenciou tudo o repreendeu:
– Pedro, não empurre seu irmãozinho. Ele ainda é pequeno.
– Vovó, ele precisa aprender a se equilibrar na vida!
(Pedro, 4 anos e Joaquim 1 ano)
– Vovó, o carro está indo pra frente, ou mundo está ficando pra trás?
– O que você acha, Arthurzinho?
– Acho que o carro está indo pra frente e o mundo está ficando pra trás.
(Arthur Roberto, 5 anos)