Trinta e dois

– Mãe, quando o dente cai, a Fada dos Dentes traz dinheiro, né?
– Traz, filho.
– Ah! Então meu avô é rico.

(Miguel, 5 anos)

O amor (não) é cego

– Caio, o que é se apaixonar?
– É ficar com o coração nos olhos, tia.

(Caio, 4 anos)

Sentimental

– Acho que não vou mais banhar, mamãe.
– Por quê?
– Porque o sabonete morre quando a gente banha.

(Pedro, 5 anos)

Gramática

– Mãe, pega água pra mim beber?
– É para eu beber.
– Pega pra nós dois, então.

(Miguel, 7 anos)

Especialista

Estávamos brincando de médico e eu disse:
– Doutor, estou com dor de cabeça. O que eu tenho?
Ele, sabiamente, me diagnosticou:
– Dor!

(Joaquim, 2 anos)

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Criação

– Meleca é de Deus?

(Ana Luísa, 5 anos)

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Vida

Laura estava conversando com a sua mãe enquanto tomava banho:
– Mamãe, tudo é vida, né? Passarinho é vida, cachorro é vida, chuveiro é vida, toalha é vida…
– Não, Laura. Chuveiro e toalha não. Para ser vida tem que ter coraçãozinho.
– Nossa, mamãe, então churrasco é vida!

(Laura, 3 anos)

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Prevenido

Com um saco de biscoito de polvilho nas mãos, minha mãe perguntou:
– Arthur, você quer biscoito de vento?
– Eu não!
– Por quê? É tão gostoso!
– Porque eu não quero pegar pneumonia.

(Arthur, 7 anos)

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Bons olhos

Estávamos assistindo televisão e na abertura do filme apareceram várias letras “pulando” para formar o nome do filme. Minha irmã começou a rir e disse:
– Nossa! Que letrinhas simpáticas.

(Maria Eduarda, 9 anos)

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Escolha

– Mãe, você prefere um lápis para escrever o futuro ou uma borracha para apagar o passado?

(Maria Luísa, 8 anos)

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