Literalmente

Eu estava deitada com dor nas costas e minha filha falou:
 – Mamãe, vou te contar uma história para você se sentir melhor. Pode pegar um livro para mim?
– Filha, estou com dor, conta uma história da sua cabeça mesmo.
– Tá bom, mamãe: “Era uma vez uma cabeça…”

(Ana Sophia, 3 anos)

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Simples

– Paulinha, eu gosto de uma menina da minha sala.
– Por quê você gosta dela?
– Porque ela coloca meu nome no coração do jogo do silêncio e me dá o giz todo dia.

(Peterson, 5 anos)

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Negociação

– Sarah, lava a louça para mim?
– Eu não, Laryssa.
– Eu te dou dinheiro, Sarah.
– Irmã, você não tem dinheiro.
– Dia 22 eu terei.
– Então, tá. No dia 22 eu lavo.

(Laryssa, 11 e Sarah, 7 anos)

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Total

Estamos comprando ingressos para o cinema e a Samara viu que pedi duas inteiras e uma meia entrada.
– Mãe, por que meia entrada?
– É para você, Sam.
– Mas eu quero assistir o filme inteiro, não meio.

(Samara, 8 anos)

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7 de setembro

– Rafael, você sabe o que é o dia da Independência?
– É o dia em que ninguém precisa de ninguém para nada.

(Michelle, 7 anos e Rafael, 10)

500 mil corujas (e contando)

Há exatamente um ano, fizemos um post por aqui comemorando 50 mil corujas acompanhando o blog no Facebook.

Hoje pela manhã, paramos um pouquinho a correria do dia-a-dia para notar (e comemorar) o fato de que agora, doze meses depois, já somos 500 mil. Isso aí, meio milhão!

Por que isso é legal? Para nós, porque mais gente nos envia suas pérolas e continuamos com conteúdo para postar aqui todos os dias. Mas, tem também outro significado, mais profundo e importante: o de que mesmo em um momento de crise tão duro pelo qual passa nossa sociedade, ainda podemos parar alguns segundos no nosso dia para celebrar a pureza e a graça da infância. E sorrir 🙂 No meio do caos, a gente sorri com a inocência dos nossos pequenos. E talvez isso nos leve a notar, por um instante que seja, o que importa de verdade na vida.

Obrigado pela companhia diária. E seja feliz.

Abraços,
Manú e Henrique

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Não basta ser mãe?

– Mamãe, eu vou ser desenhista quando crescer. E você, mamãe, vai ser o quê?

(Manú, 4 anos)

Medidas

– Vou te comprar um chinelo, Duda.
– Eba.
– Quanto você calça?
– Eu calço dois.
– Dois é muito pequeno.
– É nada. Eu calço um em cada pé.

(Duda, 6 anos)

O país do futuro

Estava assistindo ao desenrolar da crise política na TV e a Nina, sentada ao meu lado, lia alguma coisa. No final da reportagem, ela baixou o livro e me perguntou:
– Pai, me explica o que aconteceu?
Tentei resumir a coisa toda. Falei sobre corrupção, sobre o sistema político no país e como algumas pessoas desviavam dinheiro de empresas públicas e agora estavam sendo descobertas e investigadas. Concluí tentando mostrar que quem sofria com isso tudo era o povo, que o dinheiro roubado, no fim, deixava de ser investido em hospitais, escolas e benefícios para as pessoas que mais precisam:
– No fim, filha, a maioria só está preocupada em tirar vantagem para si. Eles não pensam no povo. Eles roubam muito. E para piorar, ficam ricos, muito ricos, desviando o nosso dinheiro e tirando dos mais pobres.
Ela refletiu um segundo…
– Entendi. Mas então eu acho que vou ser política, pai.
– Por que, Nina?! Você não entendeu o que eles fazem?
– Entendi. Mas alguém tem que chegar lá para arrumar essa bagunça.

(Nina, 10 anos)

Feliz Páscoa

Já postamos isso antes por aqui. Mas postaremos todo ano, porque hoje é domingo e essa é a mensagem mais importante, para crianças de todas as idades 🙂