– Filho, quem fez isso na cortina!?
– O lápis.
(José, 2 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Filho, quem fez isso na cortina!?
– O lápis.
(José, 2 anos)
– Pai, tá vendo aquela marca ali? – ela perguntou, com ar de contraventora, enquanto apontava para dois rabiscos feito a giz no chão da garagem.
– Tô. O que tem?
– Fui eu que fiz.
– Sério? E o que quer dizer?
– Ah, pai. É um M de Manú, nome da mamãe, e N de Nina.
– Ahn… mas, filha, então você estava pixando? – resolvi provocar.
E ela mais que depressa:
– Claro que não, pai! É grafite.
(Nina, 7 anos)
Na escolinha, quando os coleguinhas começavam a chorar e pedir pelas mães, a Rayssa logo se prontificava a consolar:
– Não precisa chorar, sua mãe volta. Ou você acha que você vai ficar aqui pra sempre!?
(Rayssa, 3 anos)
Arrumando as miniaturas de bichos que tinha, Pedrinho fez uma fila com tigres, leões, leopardos, jacarés, ursos e um tamanduá.
– Olha, pai, estou fazendo uma fila de animais ferozes!
– Mas o tamanduá não é feroz…
– É feroz com as formigas!
(Pedro, 2 anos)
Conversando com o Pedro sobre as notas escolares:
– Então, mãe… eu tirei 8 em matemática outra vez. Isso é bom?
– É bom sim, mas pra ficar melhor tem que tirar 10, né? Faz tempo que você não recebe um 10. Estude um pouquinho mais, que você consegue. Você é inteligente!
– Sabe, mãe, eu queria que existisse a nota 12. Daí, com certeza eu conseguiria um 10.
(Pedro, 6 anos)
– Davi, que machucado é esse no seu joelho?
– É que eu fui voar… Só que não deu.
(Davi, 2 anos)
– Quem segura o garfo com a mão esquerda é garfanhoto.
(Giovanna, 4 anos)
A Bruna estava quietinha no sofá, esperando o almoço e não brincava com as outras crianças. Fui até ela e disse:
– Bruninha, vai brincar…
– Estou esperando o almoço.
– Vai brincar, quando estiver pronto, eu te chamo.
– Não dá, tio. A minha bateria está acabando.
(Bruna, 8 anos)
– Mãe, por que criança que é pequena dorme sozinha e mãe e pai, que são grandes, dormem juntos?
(Débora – 5 anos)
– Mãe, a lagarta é uma borboleta que não deu certo na vida?
(Valentim. 4 anos)