A cor do céu

“A cor do céu depende da hora, do tempo e de quem olha. Quem diz que o céu é azul, nem desconfia que, de noite, ele pode ser preto e, quando vai anoitecendo, pode até ser rosa ou vermelho. Quem diz que o céu é azul é analfabeto de céu.”

Do livro “Criança diz cada uma” de Pedro Bloch, citado por Alexandre Inagaki.

b9gepnjx8r

Como o bebê vai chamar?

Família no carro, um amigo na carona, todos animados indo jantar. A gente falando sobre os planos de ter um novo bebê e a Nina estava sentada na cadeirinha, só de butuca na conversa dos adultos. E então eu resolvi incluir a pequena herdeira no nosso papo:

– Filha, conta aí pro titio… quando a Nina tiver um irmãozinho, como é que ele vai chamar?

Ela nem pensou e já respondeu:

– Mamãããe, vem me limpar!

(Nina, 2 anos)

Comunhão

– Pai, me leva na igreja? Quero tomar ‘réstia’.

(Manú, 4 anos, querendo dizer ‘hóstia’)

Orações (2)

O Caíque tem três priminhos, o Thiago, o Igor e o Pablo. Todas as noites, antes de dormir, ele ora assim: “Papai do céu, abençoa o Thiago, o Igor, o Pablo e o Tyrone (do Backyardigans). Em nome de Jesus, amém”.

(Caíque, 3 anos)

Velocidade máxima

A gente acabava de chegar de viagem e meu filho caçula estava apertado para fazer xixi. Entrou em casa correndo, bateu a porta do banheiro e, algum tempo depois, apareceu na sala explicando: “Puxa, estava com a ‘gengiva’ cheia”.

(Gustavo, 4 anos)

Fonte: Encarte “Papo de mãe”, da revista Claudia.

Consumo

Convidei minha filha para passear no shopping. E ela exclamou, feliz da vida: “Oba! Vamos jogar dinheiro pela janela”.

(Laura, 7 anos)

Fonte: Encarte “Papo de mãe”, da revista Claudia.

O nome da escola

Eram 6:30 e a Nina estava na cama acordando enquanto eu trocava o pijama pelo uniforme da escolinha.

– Nina, vou te contar uma coisa… você sabe qual é o nome da sua escolinha??
– Eu sei!
– Ah, sabe? Como é?
– “Iscoínha!”

(Nina, 2 anos)

Questão de nome

Fui fazer compras e levei o Guilherme comigo. Enquanto eu escolhia, ele quis saber da vendedora qual era o nome dela. A moça respondeu: “Socorro”. O menino ficou na dúvida, franziu a testa e arriscou: “A sua mãe não gostou de ter você?”.

(Guilherme, 6 anos)

Fonte: Encarte “Papo de mãe”, da revista Claudia.