Autor: Luiz Henrique Matos

Na hora de dormir a Ana pediu:
– Prende bem essa coberta, mamãe.
– Já está bem presa, filhinha.
– Mas precisa estar bem amarrada, mãe. Pra eu não sair voando no sonho.

(Ana Clara, 3 anos)

Sou professora de música e levei meu bebê para a aula. Várias crianças ficaram impressionadas e perguntaram se podiam fazer carinho. A certa altura, Tereza comentou:
– Hoje eu também fiz carinho num cachorro, num gatinho e agora nesse bebê. Viu como eu amo os animais?

(Tereza, 2 anos e Nicholas, 4 meses)

– Mamãe, compra “cu dinovo” pra mim?
Quase sem ar, perguntei:
– Filho, onde você viu isso?
– Na televisão.
– Me explica como é?
– Um ovo de chocolate. Vem um brinquedo dentro.
– Ah, Kinder Ovo.

(Davi, 4 anos)

– Vovô, se um dia você morrer, eu vou orar pra Jesus pedindo pra ele colocar mais uma vida em você.

(Kael, 5 anos)

– Filha, o que você quer ser quando crescer?
– Feliz!

(Mariana, 3 anos)

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#frasesdecriancas

Quando a Ali está muito dengosa, sempre digo que deve estar com sono e que pode dormir um pouquinho. Há alguns dias, cheguei do trabalho bem irritada e estava ríspida nas respostas. Aí ela me disse:
– Mamãe, acho que você precisa dormir um pouquinho…

(Alice, 4 anos)

Estávamos ouvindo música quando a Stela começou a chorar muito. Desorientada com o excesso de barulho, desliguei a música. Instantes depois, ela parou de chorar e pediu:
– Liga a música? Eu gosto de chorar ouvindo música!

(Stela, 3 anos)

Estávamos sentados na sala e a dinda falou:
– José Pedro, dia 30 é meu Chá de Fraldas. Você vai, né?
– Sim. Mas eu vou de cueca, tá Didi?

(José Pedro, 4 anos)

Os meninos estavam no carro brincando de Letronix (um alfabeto em forma de robôs que vinha na Revista Recreio). Leonardo perguntou:
– Lucas, que letra é essa?
– Que.
– Lucas, que letra é essa?
– Que!
– Que letra é essa?!
– Que!!
– Mãe! O Lucas não quer me dizer que letra é essa!
– Filho, responde pro seu irmão!!!
– Mas eu respondi, mãe!

(Leonardo, 3 anos e Lucas, 7)

Liguei para minha sobrinha para lhe dar os parabéns e comecei a lembrar de quando ela nasceu. Contei que fui visitá-la na maternidade e ela era tão pequenina, fofinha e tranquila. Nessa hora, ela comentou:
– Era tão fácil naquela época, né? Eu não tinha nenhuma preocupação na vida!

(Lara, 9 anos)