Autor: Luiz Henrique Matos

Hellen estava com a mãe rezando o Pai Nosso. A mãe chegou na parte que dizia:
– O pão nosso de cada dia nos dai hoje…
E ela completou:
– Com manteiga! Amém!

(Hellen, 3 anos)

A pediatria recomendou um remédio contra vermes para a Maitê. Fui explicar o que ela tomaria:
– Filha, você vai começar a tomar um remedinho. Lembra daquela dor que às vezes você diz que sente na barriga?
Ela me ouviu, olhou fixamente para a barriga e perguntou:
– É um bebezinho?

(Maitê, 2 anos)

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#frasesdecriancas

Pedi umas dez vezes para minha filha desligar a TV e ir tomar banho e ela me ignorou. Chamei sua atenção:
– Ei, você não está me escutando?!
– Eu estou escutando. Só não estou obedecendo.

(Valentina, 8 anos)

– Mamãe, eu vi uma estrela caindo do céu!
– Que legal, filha! É uma estrela-cadente. Faça um pedido.
– Um pão de queijo, por favor!

(Maria Clara, 3 anos)

Meu gatinho se chama Banguela e certa vez ele fugiu de casa. Saímos para procurá-lo e minha mãe perguntou para uma criança do condomínio:
– Você viu um gatinho preto por aqui? O nome dele é Banguela.
– Não se preocupe. Ele deve ter ido ao dentista e já volta.

(Ana, 5 anos)

Luan acordou bem cedo e fiquei curiosa:
– Filho, já tá acordado? Tão cedo!
– É, mamãe, hoje eu acordei esperto. Tô pedindo muito pra Deus tirar essa preguiça porque já não aguento mais.

(Luan, 5 anos)

Trabalhava em uma escola infantil. Certo dia, ao chegar na escola, reparei que a Manoela estava meio triste e fui perguntar o motivo:
– É porque eu pedi 20 reais pra fadinha do dente e ela me deu dois. Será que ela não entendeu ou está pobre, tia?

(Manoela, 6 anos)

Joaquim me deu um abraço antes de dormir e comentou:
– Mamãe, você é mais macia. O papai tem espinhos.
– Como assim, espinhos?
– Aqui, mamãe – e apontou para os pelos do braço do pai.

(Joaquim, 3 anos)

Estávamos indo dormir e a luz do banheiro estava ligada. Theo nos pediu para não apagar e eu disse:
– Filho, não dá. A energia vem o olho da cara.
Minutos depois, ele levantou para beber água, ficou olhando para o banheiro e perguntou:
– Mãe, o olho da cara mora no banheiro?

(Theo, 4 anos)

– Mãe, quando eu crescer vou ser um homem bem grande igual a você!

(Gustavo, 3 anos)