Sou educadora em uma ONG e no meio da oficina enquanto ouvíamos música a Ana Maria me pediu para colocar Rock.
Enquanto procurava a música, perguntei:
– Ana, você gosta de rock pesado?
– Não, tia. Eu prefiro os magrinhos.
(Ana Maria, 8 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Sou educadora em uma ONG e no meio da oficina enquanto ouvíamos música a Ana Maria me pediu para colocar Rock.
Enquanto procurava a música, perguntei:
– Ana, você gosta de rock pesado?
– Não, tia. Eu prefiro os magrinhos.
(Ana Maria, 8 anos)
Estávamos em uma conversa matinal sobre criar cachorro ou gato. O Dudu quer um gato, mas a mãe prefere um cachorro. A Lelê, para encerrar a discussão disse:
– Acho melhor um unicórnio. Porque ele não faz bagunça… E brilha.
(Maria Letícia, 3 anos)
Ao ensinar a Letícia a pedir algo com educação, eu sempre devolvia o pedido para ela completar. Um dia, ela falou:
– Tia, pega isso para mim?
– Fazendo…
– …chocolate para a madrinha!
(Letícia, 3 anos)
No sofá com a minha sobrinha:
– Tio, vou colocar o pé pra você cheirar e você vai morre com o cheiro.
Achei estranho, mas obedeci.
Do nada fui surpreendido com um beijo no rosto e abri os olhos:
– Foi pra você acordar com um beijo de amor verdadeiro.
(Maitê, 4 anos)
– Eu não sei por que alguns filmes tem classificação de 18 anos e outros de 21. Qual a diferença?
Sofia entrou na conversa e respondeu:
– Três anos, ué?!
(Sofia, 8 anos)
Eu estava saindo para trabalhar, quando meu filho me chamou e disse:
– Mamãe, passe no mercado e veja o preço do kiwi.
– Meu amor, kiwi custa muito caro.
– É só você levar todo meu dinheiro – ele tinha R$ 1,50 – e dizer para o moço que isso é tudo o que você tem. Aí fica tudo bem!
(João Pedro, 5 anos)
Minha priminha estava desenhando, dançando e cantando bem alto. Então perguntei:
– Maria, você será cantora quando crescer?
– Não, né? Vou ser sereia!
(Maria Clara, 5 anos)
Estávamos no carro e ouvimos na rádio notícias sobre trotes telefônicos serem crime e os possíveis danos… e a Bia me perguntou o que era trote. Depois que expliquei, ela concluiu:
– Ah, tá! Trote é fake news por telefone!
(Bia, 8 anos)
Numa conversa aleatória, Alex perguntou:
– Pra casar tem que ir pro purgatório, né?
– Como assim, menino?
– É que eu não sei o nome do… ah, é cartório!
(Alex, 10 anos)
Ainda rezando:
– Senhor, me guie pelos melhores caminhos e os piores também.
(Alice, 3 anos)