– Mamãe, vou pedir para brincar de estátua com o coronavírus. Aí ele fica parado e não pega ninguém.
(Heitor, 5 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Mamãe, vou pedir para brincar de estátua com o coronavírus. Aí ele fica parado e não pega ninguém.
(Heitor, 5 anos)
Estou há alguns dias tentando fazer com que minha mãe, que tem 75 anos, entenda que não é para sair de casa devido a pandemia.
Hoje o Gabriel falou para ela:
– Eu parei de ir para a escola, não estou brincando com meus amigos e a senhora passeando… Não me deixe triste, vovó!
Ela começou a chorar e prometeu que não vai mais sair de casa.
(Gabriel, 8 anos)
– Filhas, vocês já sabem o que querem ser quando crescerem?
Ana Teresa, seguindo a profissão da mãe, respondeu:
– Eu tenho certeza que vou ser arquiteta!
A Gabriela completou:
– E eu vou ser taxista. Adoro dirigir.
(Ana Teresa, 8 anos e Gabriela, 5)
Era hora de dormir e eu disse:
– Filho, eu te amo daqui até a lua.
– Mamãe, eu te amo daqui até o ventilador.
– Como assim?
– A lua tá muito longe. Eu gosto de te amar de pertinho.
(Isaac, 5 anos)
Conversando hoje com meu filho sobre o coronavírus, ele me perguntou:
– Mamãe, aqui tem água e sabão?
Será que com a bolinha de sabão a gente protege o mundo inteiro?
(Cauã, 3 anos)
– Mãe, que dia é meu aniversário?
– 27 de julho.
– Tô perguntando o meu, mãe, nem conheço esse Júlio.
(Lívia, 3 anos)
Meu sobrinho levou uma picada de abelha. Saiu chorando e dizendo:
– Eu vou morrer!
Então, meu outro sobrinho foi tentar confortá-lo:
– Relaxa. Não vai, não. Eu conheço a abelha.
(Kelvin, 6 anos e Bernardo, 8)
– Bárbara, como foi na escola?
– Foi bem legal, fizemos um trabalho sobre qual tipo de gente queremos no mundo.
– Que legal, filha! E como você gostaria que fossem as pessoas?
– Mamãe, eu quero pessoas gentis e que tenham empatia.
O pai perguntou:
– E o que é empatia?
– Ohhh, papai! É a capacidade de se colocar no lugar do outro.
(Bárbara, 6 anos)
Estávamos indo almoçar na casa da minha avó em um dia bem quente e a minha irmãzinha estava com um tênis que parecia esquentar os pés. Perguntei:
– Por que você não escolheu uma sandália mais fresquinha?
– Porque eu queria “calçar” uma boa impressão.
(Betina, 6 anos)
Na família temos três primos da mesma idade, sendo dois com o mesmo nome dos pais.
O Matheus desabafou:
– Pai, eu queria ter o nome igual ao seu também.
Emocionado, o pai perguntou:
– Meu filho, você queria se chamar Sebastião?
– Não. Eu queria que você se chamasse Matheus.
(Matheus, 10 anos)