Agora eu fiquei doce

– Quando a gente come muito açúcar, ele faz mal pro nosso corpo, por isso não podemos comer demais.
– Mas, mãe, eu chupei todo o açúcar da bala antes de comer. Aí ela ficou sem açúcar.

(João Vitor, 7 anos)

Aquele oito cansado

Após o beijo de boa noite, o Tom disse:
– Mamãe, eu te amo tanto que é um número que ainda nem aprendi na escola.

(Tom, 5 anos)

Crepúsculo

Eu trabalho de plantão e estava explicando isso para o meu filho:
– O papai tem horário diferente para trabalhar. De noite eu trabalho e durante o dia eu durmo.
– Você é VAMPIRO, papai?

(Arthur, 4 anos)

Imagina juntas

Meu filho, ao acordar a irmã, disse:
– Mari, acorda! Você acha que as mulheres revolucionaram o Brasil dormindo, foi?

(Rafael, 6 anos)

Prior idade

– Mergulha na água, tia Rai.
– Não quero molhar o cabelo, dá muito trabalho.
– E você vai deixar de se divertir por isso?

(Marina, 9 anos)

Ócio gestativo

– Mamãe, tinham brinquedos quando eu estava na sua barriga?
– Não. Por que, filha?
– O que eu ficava fazendo lá dentro então?

(Alice, 3 anos)

Heróis essenciais

Estávamos assistindo o filme da Liga da Justiça e o Caio me perguntou:
– Mãe, ainda existem super-heróis?
– Não, filho. Isso é coisa de filme.
– Existe, sim, mãe! Os policiais, bombeiros e médicos são super heróis com outros tipos de poderes.

(Caio, 6 anos)

Santa gula

Mostrei uma imagem da santa ceia pro João e perguntei:
– João, sabe o que é isso?
– Homens sentados comendo papazão.

(João Gabriel, 2 anos)

São seus olhos

Estava me arrumando para sair e o Mateus estava me observando. Perguntei para ele:
– E aí, estou bonita?
– A senhora é bonita de qualquer jeito.

(Mateus, 7 anos)

Só perde por esperar

– Alícia, o Dia das Mães está chegando. O que você vai dar pra mamãe?
– Vou dar um Dolly Guaraná. Eu vi na tv que no Dia das Mães tem que dar Dolly, com toda emoção.

(Alícia, 4 anos)