Isaque estava conversando com a avó:
– Vovó, você tem uma caneta?
– Tenho. Vou procurar para você. Quer papel também?
– Não precisa. Olha o tanto de parede.
(Isaque, 3 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Isaque estava conversando com a avó:
– Vovó, você tem uma caneta?
– Tenho. Vou procurar para você. Quer papel também?
– Não precisa. Olha o tanto de parede.
(Isaque, 3 anos)
– Artur, cuidado na hora de atravessar a rua ou o carro vai te acertar.⠀
– Fique tranquila, mãe. Eu já morri alguma vez?
(Artur, 6 anos)
O Arthur, sabendo que sua tia tem medo de barata, quando viu uma na parede, tentou contornar a situação:
– Calma, tia. Não é uma barata, é só um crocodilo!
(Arthur, 3 anos)
– Filha, quem te deu esse presente lindo?
– Foi o Rodrigo, mamãe.
– E você disse obrigada?
– Não, mamãe. Ele não foi obrigado, ele deu porque quis.
(Marcela, 4 anos)
O Luan estava jogando um jogo de corrida de naves no espaço. Então, eu falei:
– Que jogo legal. Mostra para o seu avô.
– Por quê?
– Porque o vovô adora tudo que voa, igual você.
– Eu voo?
(Luan, 4 anos)
– Mãe, 17 anos deve ser uma idade horrível. A pessoa precisa pagar a conta de luz e tomar banho sozinha, sem ajuda…
(Ana Luzia, 6 anos)
Explicando o uso do plural:
– Quando você falar sobre uma casa, você não usa o “s” no final. É só “casa”. E quando é mais de uma, como você fala?
– Duas.
(Maria Eduarda, 6 anos)
– Yuri, você gosta da titia?
– Eu gosto.
– Gosta quanto?
– Eu gosto de você bem gigante. Do tamanho do pescoço da girafa.
(Yuri, 3 anos)
– Théo, onde vamos almoçar hoje?
– Na mesa.
(Théo, 3 anos)
– Mãe, isso é uma abelha.
– Não é, filha.
– Certeza?
– Absoluta.
– “Bissoluta” voa?
(Morgana, 6 anos)