Prêmio Nobel

Hoje pela manhã, eu estava lendo os noticiários on-line e deparei-me com a notícia do ganhador do Prêmio Nobel da Paz desse ano: o Barack Obama. Como a Bia o adora (sabe lá Deus porquê. Ela até vibrou quando ele ganhou a eleição), eu chamei-a para contar.

Depois de explicar à ela o que era o Prêmio Nobel, eu disse:

– E sabe quem ganhou o Nobel da Paz esse ano? O Obama!

Ela com aquele tom intelectualizado das crianças, de quem entende tudo do mundo dos adultos, disse:

– Ah, logo vi! Ele não é mercenário como os outros políticos.

(Beatriz, 8 anos)

Enviado pela Luciana Franco

Nadação

– Eu não faço aula de natação, faço de nadação. Lá a gente só nada, nada…

(Paulinho)

Enviado pelo Jair Humber

Se há fumaça, há fogo

– Titie, você sabia que fumaça é o fogo voando?
– O fogo voando?
– E é cinza!
– Quem te falou isso Caio?
– Deus – apontando o dedo pra cima.
– Deus te falou isso?
– É… Deus, e o João Pedro.

(Caio, 5 anos)

Enviado pelo Sérgio Dantas

Pega o ladrão!

Temos aqui em casa um cachorrinho de 4 anos e um gatinho ainda filhote, que é o novo xodó da casa. A Beatriz, que está com 8 anos, estava louca para ter esse gatinho há tempos e por isso fez o esperado: se afastou do cachorro e fica todo o tempo com o gato.

O cachorro sentiu a situação e começou a “implicar” com o gato. Agora de manhã, estávamos em mais uma cena da “Beatriz brincando com o gato e mandando o cachorro sair” quando, numa determinada hora, o cachorro, meio que tentando “forçar a barra”, entrou no meio deles, pegou o brinquedinho do gato e saiu correndo pro quintal.

Nisso, a Beatriz vai igual uma doida atrás dele gritando a todo som:

– Pega o ladrão canino! Pega o ladrão canino!

(Beatriz, 8 anos)

Enviado pela Luciana Franco

Sal de frutas

– Pai, quié isso?
– É sal de frutas, filha.
– “Flutas”? Tem suquinho de uva?
– Não, é que…
– Com manga?

(Nina, 2 anos)

O dono do sofá

Meu filho está sentado no sofá todo esparramado (tomando conta mesmo) e eu chego para me sentar ao seu lado.

– Filho, dá um espacinho pra mamãe sentar aí com você?

E ele calmamente sem tirar os olhos da TV diz:

– Não…
– Por favor – digo eu novamente.
– Não – ele responde.
– Ah filho, deixa a mamãe sentar com você vai. Porque você não quer deixar?
– Porque eu sou “ingoísta” – diz ele em tom de brincadeira e se mata de rir.

(Enzo, 3 anos)

Enviado pela Simone Holanda

A tartaruga pré-histórica

Minha filha tem um amiguinho chamado Francisco, com quem ela sempre se encontra no parquinho do Jardim Botânico. Lá tem um lugarzinho com muita areia, dedicado às crianças bem pequenininhas. Um dia o Francisco, que já tem 7 anos, enterrou lá uma tartaruguinha de brinquedo, e deixou-a lá.

Na semana seguinte ele se lembrou da tartaruga e foi lá cavar para procurar. Cavou, cavou, cavou tanto que praticamente tomou para si todo o espaço da areia. Foi então que se aproximou um bebê ainda engatinhando e começou a jogar areia no imenso buraco que o Francisco fazia. Ele olhava para o bebê e não dizia nada. Ele cavava e o bebê jogava a areia de volta. Até que ele suspirou, olhou em volta e perguntou num tom impaciente, mas sem irritação:

– Quem é mãe desse bebê?

Uma moça, meio sem graça, respondeu à pergunta dele. E ele:

– A senhora podia avisar seu bebê que ele está atrapalhando o trabalho da ciência?

A mãe, já rindo, como todos nós, perguntou que trabalho era, e ele:

– Uma escavação arqueológica. Estou procurando os restos fossilizados de uma tartaruga pré-histórica! E seu bebê está me atrapalhando!

(Francisco, 7 anos)
Enviado pela Luciana Franco

Game over

– Filha, hoje o papai vai chegar tarde. Você quer ir lá na sala jogar vídeo-game com a mamãe?
– Hmm, tá bom mamãe. Mas deixa eu pegar um jogo de criança porque esse do Panda é muito difícil pra você.

(Maria Fernanda, 4 anos)

Enviado pela Lilian Mattei

Contra o desperdício

– Anda Murilo, toma banho logo!
– Eu sei que a água do mundo está acabando, mas eu quero tomar banho!

(Murilo, 4 anos)

Enviado pela Solange Santana

O culpado

Chego em casa cansado e sou recebido pelo meu sobrinho de 5 anos. Quando adianto-me para abraçá-lo, ele me breca com uma grave acusação:

– Titie – é como costuma me chamar – você sabia que é o culpado pelo vôo 447 “Airfance” ter caído?

Admirado, pergunto o porque eu seria o culpado de tamanha tragédia.

– É que você jogo o lixo no lugar errado, isso tá estragando o planeta e por isso fica tendo muita tempestade no mar e aí, o avião caiu.

(Caio, 5 anos)

Enviado pelo Sérgio Dantas