– Te amo tanto, filha.
– Também me amo, mamãe.
(Sofia, 2 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Te amo tanto, filha.
– Também me amo, mamãe.
(Sofia, 2 anos)
– João, você gosta de ser filho caçula?
– Sim, porque vou morrer por último.
(João, 7 anos)
Minha filha e eu estávamos assistindo um desenho que ela já viu mais de trinta vezes, então eu perguntei:
– Filha, o que vai acontecer com esse personagem?
– Nem vem que não vou dar spoiler, mãe!
(Rafaela, 7 anos)
Estávamos viajando de São Paulo para Itapeva e ouvi a conversa dos meus filhos no banco de trás:
– Lucas, vamos dormir. Assim a viagem passa mais rápido.
– Eu não quero dormir, Luana.
– Então eu vou dormir e chegar antes de você.
(Luana, 6 e Lucas, 2 anos)
Depois do ano novo fomos tomar um café na casa dos nossos amigos. Cecília olhou para a árvore de Natal ainda montada e falou:
– Hum, dessa árvore eu ainda não ganhei presente.
(Cecília, 2 anos)
– O que você quer ser quando crescer?
– Quero ser milionário e ter um filho chamado Riquinho.
(Israel, 7 anos)
Na padaria, minha irmã pediu um chocolate para a minha mãe e depois de uns minutos falou:
– Mamãe, eu não gosto desse.
– Então devolve para a mamãe.
– Mas eu já comi tudo.
(Laura, 3 anos)
Minha tia e eu estávamos conversando sobre cremação quando a Nathalie ouviu e perguntou:
– O que é ser cremada?
Minha tia respondeu que é quando a pessoa morre e tem seu corpo queimado e reduzido a cinzas. Ela fez uma cara de “não faz sentido” e perguntou:
– Aí morre mais ainda?!
(Nathalie, 9 anos)
Maria Antonia chega do nada e diz:
– Profe quero beijinho.
Respondi prontamente:
– Então vem aqui que a profe te dá um monte.
Ela veio toda feliz e eu a enchi de beijos. Quando a soltei, notei certa decepção.
– Prof, era o beijinho do brigadeiro que eu queria.
(Maria Antonia, 5 anos)