Entendo

– Tia, já sei escrever o nome da minha amiga.
Como ele ainda não era alfabetizado, perguntei:
– Sério? Então escreve aqui.
E ele escreveu a letra L.
– Qual o nome da sua amiga?
– Ellen, tia.

(Vinícius, 3 anos)

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Ponderando

Conversa entre meu irmão e a moça que trabalha aqui em casa:
– Ei, você não quer ir lá prá casa morar comigo, não?
– Você sabe fazer bolo?

(Luís, 5 anos)

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Jeitinho brasileiro

– Valentina, você já pensou o que quer do Papai Noel? Temos que escrever sua cartinha.
– Quero um cavalo.
– Mas, filha, não podemos ter um cavalo. Não temos espaço. Onde vamos enfiar ele?
– Tá bom, mamãe. Então eu quero uma fazenda.

(Valentina, 3 anos)

Trinta e dois

– Mãe, quando o dente cai, a Fada dos Dentes traz dinheiro, né?
– Traz, filho.
– Ah! Então meu avô é rico.

(Miguel, 5 anos)

O amor (não) é cego

– Caio, o que é se apaixonar?
– É ficar com o coração nos olhos, tia.

(Caio, 4 anos)

Sentimental

– Acho que não vou mais banhar, mamãe.
– Por quê?
– Porque o sabonete morre quando a gente banha.

(Pedro, 5 anos)

Gramática

– Mãe, pega água pra mim beber?
– É para eu beber.
– Pega pra nós dois, então.

(Miguel, 7 anos)

Especialista

Estávamos brincando de médico e eu disse:
– Doutor, estou com dor de cabeça. O que eu tenho?
Ele, sabiamente, me diagnosticou:
– Dor!

(Joaquim, 2 anos)

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Criação

– Meleca é de Deus?

(Ana Luísa, 5 anos)

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Vida

Laura estava conversando com a sua mãe enquanto tomava banho:
– Mamãe, tudo é vida, né? Passarinho é vida, cachorro é vida, chuveiro é vida, toalha é vida…
– Não, Laura. Chuveiro e toalha não. Para ser vida tem que ter coraçãozinho.
– Nossa, mamãe, então churrasco é vida!

(Laura, 3 anos)

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