Com um saco de biscoito de polvilho nas mãos, minha mãe perguntou:
– Arthur, você quer biscoito de vento?
– Eu não!
– Por quê? É tão gostoso!
– Porque eu não quero pegar pneumonia.
(Arthur, 7 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Com um saco de biscoito de polvilho nas mãos, minha mãe perguntou:
– Arthur, você quer biscoito de vento?
– Eu não!
– Por quê? É tão gostoso!
– Porque eu não quero pegar pneumonia.
(Arthur, 7 anos)
Estávamos assistindo televisão e na abertura do filme apareceram várias letras “pulando” para formar o nome do filme. Minha irmã começou a rir e disse:
– Nossa! Que letrinhas simpáticas.
(Maria Eduarda, 9 anos)
– Mãe, você prefere um lápis para escrever o futuro ou uma borracha para apagar o passado?
(Maria Luísa, 8 anos)
Eu estava deitada com dor nas costas e minha filha falou:
– Mamãe, vou te contar uma história para você se sentir melhor. Pode pegar um livro para mim?
– Filha, estou com dor, conta uma história da sua cabeça mesmo.
– Tá bom, mamãe: “Era uma vez uma cabeça…”
(Ana Sophia, 3 anos)
– Paulinha, eu gosto de uma menina da minha sala.
– Por quê você gosta dela?
– Porque ela coloca meu nome no coração do jogo do silêncio e me dá o giz todo dia.
(Peterson, 5 anos)
– Sarah, lava a louça para mim?
– Eu não, Laryssa.
– Eu te dou dinheiro, Sarah.
– Irmã, você não tem dinheiro.
– Dia 22 eu terei.
– Então, tá. No dia 22 eu lavo.
(Laryssa, 11 e Sarah, 7 anos)
Estamos comprando ingressos para o cinema e a Samara viu que pedi duas inteiras e uma meia entrada.
– Mãe, por que meia entrada?
– É para você, Sam.
– Mas eu quero assistir o filme inteiro, não meio.
(Samara, 8 anos)
Nicolle estava com uma garrafa de água nas mãos e perguntou:
– Quer me ver fazendo uma mágica? A água vai sumir.
Então ela foi na varanda e voltou com a garrafa vazia.
Eu falei:
– Nossa, que legal! Agora quero ver você fazer a água voltar para dentro da garrafa.
Ela voltou para a varanda enquanto eu escutava ela falar:
– Por favor, Deus. Por favor, Deus.
(Nicolle, 4 anos)
Enquanto eu olhava uma radiografia…
– Não te falei, mamãe, que mora uma caveira dentro da gente?!
(Luca, 4 anos)
Eu estava toda atarefada tentando fazer comida, colocar o bebê para dormir e ouvindo o Arthur me chamar umas 150 vezes por minuto. Então, gritei:
– Jesus do céu!!!
E o Arthur comentou:
– Que luta, né mãe?!
(Arthur, 4 anos)