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– Nossa, mãe, acho tão lindo esse carro. Ele é tão pequenininho que chega a ser fofo.
– É verdade, né, filha? Ele é um Ká.
– Pois é, de tão pequeno não tem nem o “rro”.
– Oi?
– É mãe, não cabe o nome todo “carro” aí ficou só “Cá”.

(Melissa, 9 anos)

Lógica

– Filha, olhe sua tarefa: ”Maria juntou suas coleções de lápis. Em uma coleção tem 36 lápis e na outra tem 48, mas no seu estojo só cabem 50. Como ela pode resolver esse problema?”
– Comprando outro estojo.

(Eloá, 8 anos)

Bem comum

Estávamos conversando sobre a lei da perturbação do sossego, pois havia um carro, com música muito alta, próximo de casa e já era quase 23h. Então a Maria Giovanna perguntou:
– Por que, ao invés desta música, eles não colocam um toque de barulho de chuva?

(Maria Giovanna, 9 anos)

Estágio

Minha mãe estava reclamando de dor nas costas, então a Ana Lívia disse:
– Deita aqui, tia. Deixa eu fazer uma massagem em você para passar a dor, já que eu vou ser veterinária mesmo.

(Ana Lívia, 5 anos)

Se enxerga

Deitada na cama, estiquei o braço com o celular na mão, o máximo que pude e minha filha falou:
– Poxa, mãe, me coloca aí na selfie também.
– Que selfie, menina?! Tô tentando enxergar!

(Melissa, 9 anos)

Hotel

Na sala com meu filho recém nascido no colo e a mais velha ao meu lado no sofá.
– Mamãe, brinca comigo no meu quarto?
– Brinco. Só vou colocar o Théo no carrinho.
– O Théo? Trivago!

(Clara, 2 anos)

Tinha uma pedra no meio do caminho. Não, espera…

Minha prima estava andando de bicicleta na fazenda e passou em cima de uma cobra. Veio correndo contar para os adultos e eles foram até o local matá-la. Quando voltaram, questionaram porque ela tinha descrito a cobra menor do que realmente era. E ela respondeu:

-Eu não vi direito. Meu olho estava enchendo de lágrima…

(Amanda, 6 anos)

Legião

– Mãe, do que o Renato Russo morreu?
– Morreu de aids, meu amor. Você sabe o que é?
– Sim, Aids Aegypti, aquele do mosquito.

(Melissa, 10 anos)

Sinceridade

Pedro estava chorando porque não queria ir para a casa do pai. A tia viu ele chorando e falou:
– Pedro, você é um falso sabia? Quando não é dia de ir para a casa do seu pai, chora porque quer ir. Quando é dia de ir, chora porque não quer.
– Tia Marina, eu não sou falso! E sabe por quê? Porque eu nem sei o que é isso.

(Pedro, 5 anos)

Original

– Filha, você não pode ser assim.
– Ué, mãe, você vive me falando que temos que aceitar as pessoas como elas são. Me aceite assim.

(Larissa, 7 anos)