– Gabi, desça a rampa devagar para você não cair.
– Não dá, mamãe! Perna de criança corre na descida.
(Gabriela, 4 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Gabi, desça a rampa devagar para você não cair.
– Não dá, mamãe! Perna de criança corre na descida.
(Gabriela, 4 anos)
Era o último dia do ano. David, Raquel e João estavam na casa da avó no interior e ela disse:
– Vão dormir, crianças. Já vai dar meia-noite.
Curioso, David perguntou:
– O que é meia-noite?
O João respondeu:
– Meia-noite é quando hoje já é amanhã.
E Raquel complementou:
-E meia-noite de ano novo, é quando hoje já é ano que vem.
(João, 8, Raquel, 6 e David, 4 anos)
Meu marido comprou um Crocs para meu enteado, mas comprou um número errado. Meu irmão chegou e falou:
– Nossa, Rafa, está de Crocs novo?
– É, tio. Mas ficou faltando o dois para servir.
– O “dois”? Como assim?
– É, tio. Esse aqui é o 30 e eu uso 32. Faltou o 2 para servir.
(Rafael, 6 anos)
Pedi para o Theodoro orar porque a mamãe estava com dor de dente. A oração foi a seguinte:
– Papai do céu, obrigado por esse dia. Abençoe a dor de dente da mamãe e nunca deixe faltar. Em nome de Jesus, amém!
(Theodoro, 2 anos)
A Cecília estava em frente à TV e eu queria assistir um programa, então falei:
– Cecília, saia da frente da TV, por favor.
Achei que ela não tinha escutado e falei novamente:
– Cecília, saia da frente da TV, por favor.
E ela respondeu:
– Você quis dizer “dá licença”, vovó?
(Cecília, 2 anos)
Minha irmã estava me contando que meu sobrinho ficou emocionado com o episódio de Acapulco do Chaves. E ele comentou:
– Do nada começou a sair lágrimas dos meus olhos. E a musiquinha também é muito triste. Foi mais pela musiquinha mesmo, eu acho.
(Raphael, 7 anos)
Em um trabalho relacionado à família na escola, perguntaram ao meu irmãozinho:
– Como é a sua família, Uriel?
– É um monte de gente que briga, mas que se beija.
(Uriel, 5 anos)
– Acho que minha mãe sente saudade de ser criança.
– Por quê?
– Ah, porque ela brinca comigo de vez em quando.
(Estella, 6 anos)
– O que foi, Duda? Cadê suas amigas?
– Estão de castigo.
– O que aconteceu? Por que elas estão de castigo?
Depois de um silêncio, respondeu:
– Se eu te contar mãe… você vai me colocar de castigo também.
(Maria Eduarda, 5 anos)
Estávamos conversando sobre o verdadeiro valor das coisas e falei para a Cecília: