Minha irmã estava bastante gripada. A cada espirro que ela dava, eu dizia: saúde.
Logo ela se irritou e disse:
– Que saúde?! Isso é gripe. Olha só o meu nariz.
(Karoline Vitória, 5 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Minha irmã estava bastante gripada. A cada espirro que ela dava, eu dizia: saúde.
Logo ela se irritou e disse:
– Que saúde?! Isso é gripe. Olha só o meu nariz.
(Karoline Vitória, 5 anos)
– Sofia, cante aquela musiquinha de Natal para a gente.
– “Bate o sino, pequenino, sino de Belém. Já nasceu Deus me livre para o nosso bem”.
(Sofia, 3 anos)
A Maria Fernanda deu um espirro muito forte na sala e a avó gritou da cozinha:
– Deus te ajude.
Ela gritou de volta:
– Eu faço sozinha.
(Maria Fernanda, 3 anos)
Camila contou que um coleguinha deu um soco nela. O pai, preocupado, tentou orientar:
– Camila, tu não podes deixar ninguém bater em ti. Se acontecer, chame a professora e diga: “Profe, o Fulano me bateu e eu não gostei. Quero que tu converse com ele…”
– Mas, pai, eu não tenho nenhum colega chamado Fulano.
(Camila, 4 anos)
Estava fazendo dever com minha sobrinha e a última pergunta era:
– Indique um ponto de referência que pode ser usado para localizar a sua escola.
E ela respondeu:
– GPS, tia.
(Clara, 7 anos)
– Papai, não vou comer carne.
Meu marido que ama carne falou:
– Mas Helena, carne é bom.
– Mas eu gosto mais da vaca.
(Helena, 2 anos)
Eu e meu grupo da faculdade fomos fazer um trabalho de campo sobre alimentação infantil e para isso visitamos uma creche. Conversando com as crianças sobre as frutas que elas gostavam de comer, Luiza disse que costumava pegar amora com o pai. O tempo passou e eu perguntei:
– Então Luiza, é você quem gosta de pegar amora no pé?
E ela rapidamente respondeu:
– Não tia, eu pego com a mão mesmo.
(Luiza, 3 anos)
Eu estava indo dormir e disse:
– Boa noite, gente. Estou me retirando aos meus aposentos.
Surpresa me respondeu:
– Tu vai se aposentar, mãe?
(Rillary, 8 anos)
Depois do parabéns, falamos para ela fazer um pedido e ela respondeu:
– Não sei o que pedir, mãe.
– Peça algo que você queira, filha.
– Quero apagar a vela.
(Julia, 4 anos)
Matheus chegou no quarto correndo e disse:
– Dinda, olha meu coração.
– Está acelerado. O que foi?
– O coração mora o amor.
– Oh, que lindo. Eu moro nele?
– Sim.
– Por que eu moro nele?
– Porque nele mora todo mundo.
(Matheus, 3 anos)