Minha afilhada foi dormir em casa e meu pai perguntou para ela:
– Posso dormir com você, Laura?
– Não, eu tô acordada.
(Laura, 2 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Minha afilhada foi dormir em casa e meu pai perguntou para ela:
– Posso dormir com você, Laura?
– Não, eu tô acordada.
(Laura, 2 anos)
O André disse:
– Mãe, se um dia a gente tiver um restaurante eu quero ser o garçom.
E você, Rebeca, quer ser o quê?
– Quero ser a cliente.
(André, 10 anos e Rebeca, 6)
– Enrico, hoje você vai dormir na sua cama.
Eu e meus dois sobrinhos estávamos caminhando pela rua, quando o Moisés, segurando as minhas mãos, olhou para mim todo galanteador e disse:
– Tia, eu e você, fimose.
Eu, sem entender, perguntei:
– O quê, Moisés?
– Eu e você, fimose. Não sabe o que é fimose, tia?
Assustada, perguntei:
– O que é fimose?
– É “para sempre” em inglês, tia.
Então o Gustavo, indignado, corrigiu:
– É forever, moleque. Fo-re-ver!
(Moisés, 7 anos e Gustavo, 11)
Minha mãe é professora de uma escola e com a chegada da primavera eles arrumaram a sala para deixar mais colorido. Um aluno reclamou:
– Tia, nem conheço essa sua prima Vera. Não tenho obrigação de arrumar a sala pra ela vir aqui.
(Victor, 6 anos)
– Mãe, já pensou se ao invés dos números serem romanos, eles fossem românticos?
Seria lindo, né?!
( Guilherme, 6 anos)
Sou professora e na minha gravidez eu não sabia o sexo do bebê. Uma aluna me questionou:
– Prô, você ainda não sabe se é menino ou menina?
– Ainda não. Só no mês que vêm.
– Você fez o exame do xixi?
– Fiz.
– Tinha um tracinho ou dois?
– Tinham dois tracinhos.
– Aaahhh, então é menina. Minha mãe disse que quando tem dois tracinhos, sem dúvida, é menina.
(Gabriela, 7 anos)
Estava na sala, com crianças de 4 anos, e comecei apontar os lápis de cor.
Algumas se aproximaram e logo estavam questionando como apareceria a ponta no lápis apontado. Depois de algumas suposições, uma menininha que até o momento ficou só olhando, falou:
– Ah, vocês não estão vendo? A tia coloca o lápis dentro do apontador e espera. Aí a ponta nasce.
Minha filha estava no banheiro quando gritou:
– Mãããeee! Uma barata!
– Grande ou pequena, filha?!
– Adolescente.
(Ana Clara, 4 anos)
– João, a tia está velha?
Ele me olhou, pensou e respondeu:
– Ahhhhh tia, só a cara.
(João, 5 anos)