Ihc!

Meu sobrinho estava com soluço. Veio correndo e disse:
– Tia Fraaaaan, pega no meu coração?
– O que tem o seu coração?
– Ele tá tossindo.

(João Victor, 5 anos)

Gênio indomável

Estava fazendo uma pesquisa com estudantes de altas habilidades para entender sobre suas personalidades. Em uma entrevista, perguntei para um menino:
– Quais são suas atividades além de estudar?
– Eu gosto de ler.
– Que tipo de livro?
– Tipo análises sociais e filosofia.
Impressionado pedi um exemplo:
– Ah professor, tipo Diário de um Banana.

(11 anos)

Só o básico

Estava muito frio e meu chuveiro havia queimado. Por isso, tive que dar banho no meu filho usando um balde e uma canequinha, com água aquecida no fogão. Ele não parava de brincar e conversar, adorando a novidade. Então falei:
– Anda, Ryan, banho de caneca precisa ser rápido, tem que lavar só o básico!
– O quê?!
– Banho de caneca tem que ser rápido e lavar só o básico.
Ao que ele respondeu prontamente:
– Mas eu não tenho básico.

(Ryan, 4 anos)

Tão perto, tão longe

Meu filho estava sentado ao meu lado no sofá e perguntou:
– Mamãe, você está com saudades de mim?
– Não, filho. Você está aqui ao meu lado. A gente só sente saudades de quem está longe.
Ele imediatamente corre para a outra ponta do sofá, vira pra mim e diz:
– E agora, mamãe? Você está com saudades de mim?

(Heitor, 3 anos)

Eternidade

Nina, num momento de reflexão:
– Mãe, você vai viver até que a morte nos separe?
– Com certeza, filha.

(Nina, 9 anos)

Corrigindo

Estava discutindo com meu irmão mais novo, quando ele falou:
– Eu vou brincar, sim.
– Vai uma ova!
– “Ova”, não. O-vo.

 (Richard, 5 anos)

Destino

– Parece até que vamos para o Polo Morte!

 (Catu, 3 anos)

Xing ling

A Isabela ficou encantada com o Google Tradutor:
– Mãe, eu vou escrever aqui: “minha mãe é chata”. Mas não precisa ficar triste porque vou ver em chinês e não em português, tá?!

(Isabela, 5 anos)

Que seja eterno enquanto dure

Como não tenho nenhum parentesco direto com o João, falei para ele, já tem algum tempo, que seria sua tia “emprestada” até quando ele quisesse. Hoje, tivemos o seguinte diálogo:
– Hoje você é minha tia.
Perguntei:
– Até quando?
– Até o fim dos números.

 (João, 5 anos)