Sei…

Eu estava dirigindo com a Nicolle na cadeirinha atrás, quando ela disse:
– Nossa, mãe, você dirigi muito mal.
Brava, perguntei:
– O que você disse, Nicolle?
– Não, mãe. Eu quis dizer que a mulher que trabalha na minha creche dirigi mal.

 (Nicolle, 3 anos)

Aumente o som

Deixei meu namorado na casa dele e levei minha filha junto. Voltando para casa o papo foi assim:
– Mamãe, por que o tio Daniel foi embora?
– Porque ele tem que ensaiar com a banda dele, filha.
– Ah, entendi. Ele toca o quê, mamãe?
– Ele toca baixo.
– Mas, mamãe, isso tá errado. Se ele tem uma banda ele tem que tocar alto. Se ele tocar baixo ninguém escuta!

(Bárbara, 5 anos)

Deus te crie

A Pietra estava espirrando. Então, como eu vivo chamando a atenção dela para não ficar sem blusa, eu disse:
– Vaaaiii!
– Por que você não fala “saúde”, que é muito mais sensato de se falar para os outros?

 (Pietra, 5 anos)

Feliz dia das mães

– Vicenzo, o que é isso na parede? A mamãe não te explicou que não pode escrever nas paredes?
– Mas, mãe, tá escrito: “Mãe, eu te amo”.

(Vincenzo, 4 anos)

Cardiologista

– Thamara, meu pai foi no médico do coração.
– Foi, Samara? O que ele tem?
– Partiram o coração dele.

(Samara, 3 anos)

Olhos do coração

– Mãe, alguém já viveu mais de 100 anos?
– Sim, várias pessoas.
– E mais de mil anos?
– Não.
– Nem Deus?
– Bom, nem todos acreditam em Deus, eu mesma não acredito e…
– Deus existe, sim!
– E como você sabe?
– Ele é como açúcar no suco: você não vê, mas sente.

(Larissa, 5 anos)

Geografia

Estudando geografia com as filhas, perguntei:
– Meninas, quais os movimentos da terra?
– Rotação e inflação.

 (Helena, 6 anos)

Fábrica

Enquanto eu amamentava minha filha recém nascida, escorreu um pouco de leite branquinho e o meu mais velho perguntou:
 – Não tem Nescau materno, mamãe?

(Gabriel, 4 anos)

Adote

– Mãe, me dá um irmãozinho, desses que vem prontos? Esses da barriga demoram muito para chegar.

(Pietro, 3 anos)

Limpa com jornal

Minha sobrinha estava no banheiro fazendo cocô e quando terminou, gritou:
– Acaaaabeeeeeei! E acabou o papel “nojênico”!

(Lígia, 4 anos)