– Mãe, eu tenho um amigo gafanhoto.
– O quê, filho?
– Gafanhoto, mãe. Meu amigo da escola é gafanhoto.
– Filho, desculpe, mas a mamãe não entendeu. Ele é muito magrinho?
– Não, mãe. Gafanhoto porque ele escreve com a mão errada.
(Luca, 6 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Mãe, eu tenho um amigo gafanhoto.
– O quê, filho?
– Gafanhoto, mãe. Meu amigo da escola é gafanhoto.
– Filho, desculpe, mas a mamãe não entendeu. Ele é muito magrinho?
– Não, mãe. Gafanhoto porque ele escreve com a mão errada.
(Luca, 6 anos)
As irmãs, Laura e Marianna, correram para entrar no carro e como dois corpos não ocupam o mesmo espaço, quase se machucaram. A mãe deu uma bronca, colocou as duas afastadas no banco de trás e mandou que elas pensassem no que fizeram.
Marianna com cara de preocupada diz:
– Mãe, como é que faz pra pensar?
(Laura, 6 anos e Marianna, 3)
Antes de dormir o Noah perguntou:
– Talita, Deus também dorme?
Quando eu iria responder a Mehlanie disse:
– Claro que não! Deus nem pisca pra poder olhar pra gente.
(Noah, 8 anos e Mehlanie, 6)
– Mamãe, se o papai plantou uma sementinha em você, por que eu não sou uma fruta?
(Alice 4 anos)
A escola convidou minha filha para ser a atriz principal da peça de fim de ano “A joaninha sem pinta”. Então perguntei:
– Rayssa, você topa ser a joaninha na peça?
– Tá. Mas como é?
– Ah, a joaninha é tristinha porque as outras joaninhas tem pinta, mas ela não. Aí…
– Nããão! Não posso ser a Joaninha!
– Por quê?
– Uai, porque eu sou muito feliz!
(Rayssa, 3 anos)
Amanda leu toda a coleção Diário de um Banana e só depois assistiu ao filme. Ficou espantada e comentou:
– Mãe, os atores são iguaizinhos aos dos livros, só a voz deles é diferente.
(Amanda, 8 anos)
– Pai, você sabia que no bolo de laranja coloca-se suco de laranja em vez de leite?
– Não, filho. Eu não entendo nada de culinária.
– Mas, você não trabalha na “Receita” Federal?!
(Luiz, 9 anos)
Estava na farmácia, entra uma senhora com um menino e ela cumprimenta o farmacêutico:
– Boa noite, Luiz. Tudo bem?
– Boa noite, senhora.
Então ela pede para que o neto também o cumprimente e o Felipe fala:
– E aí, Vacilão!
A avó fica vermelha, roxa, azul e sem saber onde enfiar a cara, diz:
– Felipe, pelo amor de Deus, peça desculpas.
– Ai, vovó. O nome dele é Vacilão. Meu pai sempre chama ele assim.
(Felipe, 4 anos)
Dei para minha filha um calendário que ganhei no mês de janeiro.
Ela ficou um bom tempo olhando e resmungando. Então, perguntei:
– Está vendo quando cai seu aniversário, Helen?
– Mãe, estou vendo aqui o mês de dezembro. O Natal cai no dia 25, de novo. E o Réveillon, no dia 31. Igual este ano. É muita coincidência.
(Helen, 9 anos)
Encontrei duas crianças brincando na piscina. O David de 4 anos, loiro de olhos verdes e a Ana de 7 anos, cabelos e olhos castanhos.
Como eram bem diferentes, perguntei para o David:
– É verdade que vocês são irmãos?
– Sim.
– Mas são tão diferentes.
– É que não somos gêmeos.
(David, 4 anos)