A visão otimista da vida que só as crianças têm… Hoje roubaram meu carro e eu contei para os meninos. Aí, o Gabriel comentou:
– Acho que não roubaram, não, mamãe. Foi alguém que tinha o carro igual e levou sem querer.
(Gabriel, 5 anos)
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Doutoras
Água
Passeando por Ilha Grande, aquela praia linda com um braço de rio, eis que o Natan diz:
– Mãe, primeiro vou mergulhar na água salgada e depois na água doce. Assim eu fico agridoce.
O crime não compensa
Viajei na sexta e só voltei na segunda-feira. Quando revi minha irmã, ela correu para um abraço.
– Sarinha, que abraço gostoso. Me conta, que foi que tu fez?
– Nada de errado.
Moda
– Troca essa meia. Já está feia.
Remediado está
– Hum… E qual o remédio que tem prá isso?
– Sorvete.
Autenticidade
– Pois é, mãe, por isso que adulto não é feliz. Adulto finge demais as coisas. Se eu gosto, eu gosto. Se eu não gosto eu vou ter que fingir que gosto?!
(Gabriela, 7 anos)
O tempo não passa
Normal
– Mamãe, o papai tem alguma doença? – Não, filho. Por quê? – Porque ele estava falando com os cachorros lá no quintal. – Ah, e daí filho? Nós também falamos com eles… – Mas, mãe, ele estava esperando a resposta. (Daniel, 7 anos)
Quer?
– Mãe, tem naftalina na geladeira. Você quer?
– Naftalina? Eu, não. Quer me matar?
– Mãe, é isso aqui, ó.
– Nectarina, Júllia. Não é naftalina.
(Júllia, 09 anos)