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Pedro chega em casa contando que Davi chorou na escola porque a professora reclamou com ele. Tentando saber o que havia acontecido, perguntei:
– Davi, porquê a professora brigou com você? Você é um menino tão bonzinho, tão educado…
– Vai lá na escola, tia e conta isso pra ela.

(Pedro e Davi, 2 anos)

Efeitos colaterais

Uma dia desses estávamos, eu e a Bia, assistindo vídeos no Youtube. Eu sentada na cadeira e ela no sofá, vendo o monitor meio de lado. Depois de vermos alguns, ela vira-se para mim, coloca a mão no pescoço, faz uma cara de dor e diz:
– Meu pescoço tá doendo! Acho que é cólica…

(Beatriz, 9 anos)

QI

Estava distraída no hortifruti com as crianças, quando peguei a conversa deles no meio do caminho:
– O meu é maior que a cenoura.
O outro respondeu:
– O meu é do tamanho da berinjela.
Fiquei brava. Puxei os dois de canto e falei:
– Puxa vida, isso não é papo para se discutir no meio de todo mundo.
Aí o João fala:
– O tamanho do nossa cérebro, mãe. O que tem demais?

 (Mateus e João, 10 anos)

Boquiaberto

Vô, borboleta é uma lagarta deslumbrada.

(Lia, 8 anos)

Telepatite

A caminho da escola:
-Mamãe, o que é telepatite?
-Filho, você quer saber o que é telepatia ou hepatite?
-Pode falar as duas. Eu não sei nenhuma mesmo.

(Samuel, 7 anos)

Nutrição

Depois de um longo tempo sem ver o pai que estava viajando, Bia o encontra. Abraça, faz a maior festa e logo diz:
– Papai, estava com muita saudade. Mas você é um pai muito “desnutrido”. Viajou e nem ligou pra sua filha.

(Beatriz, 10 anos)

Diversão

No transporte, indo a uma festa do dia das crianças:
– Samuel, fique quietinho porque quando chegar lá teremos vários brinquedos legais para você brincar bastante.
– O que vai ter?
– Pula pula, touro-mecânico, peça de teatro…
– Mãe, a sua cabeça é cheia de coisas divertidas.

(Samuel, 4 anos)

Ketchup

– Pai, não me beije. A sua barba tá picante.

 (Davi Angelo, 5 anos)

Tudo passa

– Alice, tu gosta de morango?
– Não, vovó.
– Mas eu lembro que você comia morango.
– Vovó, as pessoas mudam.

(Alice, 5 anos)

Procuradora

– Papai, quando eu crescer, quero ser procuradora.
– Por quê, Aninha?
– Por causa dos diamantes.
– Diamantes??
– É, papai. Vou ser procuradora de diamantes.

(Ana Luiza, 4 anos)