– João, o que você quer ser quando crescer?
– Adulto.
(João, 4 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– João, o que você quer ser quando crescer?
– Adulto.
(João, 4 anos)
– Mãe, agora na escola eles ficam tocando música de comercial na hora da entrada.
– Como assim, filha? Que comercial?
– Aquele do posto Ipiranga. Eles cantam lá: “Ouviram do Ipiranga…”
(Laura, 5 anos)
Mariana estava começando a ler e em uma viagem para a casa da vovó começou a ler todos os letreiros que passavam:
– Pos-to. Es-tre-las. Mo-tel… Papai, o que é motel?
Depois de alguns segundos pensando, ele respondeu:
– É o hotel em que as pessoas chegam de moto.
– E no hotel as pessoas chegam de “hotomóvel”, né?
(Mariana, 7 anos)
Manu, contando até vinte:
– Dezessete, dezoito, dezenove e… dezedez!
(Manu, 2 anos)
Depois de passar um ônibus com a propaganda de um filme na traseira, uma conversa começou no banco de trás:
– Calebe, olha lá aquele filme.
– Noé.
– É sim!
– Noé.
– É sim!
(Miguel, 5 anos e Calebe, 8 anos)
A família toda sentada à mesa para o almoço e o vovô reclamava que seu dedo estava doendo porque a aliança estava apertada. Todos sugeriam maneiras para tirar a aliança, mas nenhuma sugestão funcionava. Foi então que a Maria Clara entrou no debate:
– Vovô, por que você não vai na igreja resolver isso?
– Na igreja? Por quê?
– Ué, não foi o padre que colocou a aliança no seu dedo? Problema dele. Mande ele tirar agora!
(Maria Clara, 6 anos)
– Mãe, o que é isso?
– É um scanner, filho.
– E o que ele faz?
Depois te tentar explicar por alguns minutos, decidi mostrar pra ele como funcionava.
– Entendeu, filho?
– Ahhh mãe, entendi… Ele imprime pra dentro.
(Marcel, 6 anos)
Depois de passar o batom na minha boca, a Flor comentou:
– Mãe, você ficou linda! Está parecendo o Patatá!
(Flor, 6 anos)
Pedro vendo minhas fotos de infância, em preto e branco, falou:
– Mãe, quando foi que coloriram o mundo?
(Pedro, 5 anos)
No consultório oftalmológico, o médico perguntou:
– Então, o que esse moço tem?
E o Mateus logo respondeu:
– Doutor, eu não consigo enxergar no escuro.
(Mateus, 3 anos)