– Mamãe, agora vamos imaginar que você é uma pessoa.
(Caetano, 3 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Mamãe, agora vamos imaginar que você é uma pessoa.
(Caetano, 3 anos)
Estava numa ultrassonografia do meu bebê e minha filha Giovanna estava comigo. Ela estava quietinha e de repente perguntou:
– Mamãe, meu irmãozinho vai nascer colorido né?
(Giovanna, 4 anos)
Enquanto convencíamos nosso sobrinho a comer uma alface, ele parou com um pedaço na boca, em pose de golpe e meu marido perguntou:
– É karate kid, Pedro?
– Não, tio. É kung fu italiano.
(Pedro, 6 anos)
No almoço, Felipe pergunta:
– O que é ressuscitar?
– É quando alguém morre e volta a vida.
– Tipo reiniciar?
(Felipe, 8 anos)
Passando pela Marquês de Sapucaí, mostrei:
– Maria, aqui que tem o carnaval, onde desfilam as escolas de samba.
– Quando eu crescer eu quero estudar aqui.
– Onde, filha?
– Na escola de samba.
(Maria, 4 anos)
– Olha que vou te fazer cosquinha.
– Mas tia, eu não sou de cosquinha.
– Por quê?
– Porque eu faço um barulho estranho e não consigo falar direito.
(Elloá, 5 anos)
E no meio da oração, escuto:
– Rogai por nós vingadores…
(Bruno, 4 anos)
– Mamãe, sabe como fala “bumbum” em inglês?
– Não, filho.
– É forever.
(Caetano, 3 anos)
As férias acabaram e com ela a vovó voltou para a sua cidade no interior de São Paulo. Na hora de dormir, a saudade apertou e escutamos:
– A vovó não está mais aqui, mas eu tô sentindo o cheirinho dela e é muito bom. Eu queria ela aqui para sempre, mamãe.
(Cecília, 2 anos)
– Maria, venha aqui.
– Já vou, mãe.
– Pra ontem, Maria!
– Por que não chamou ontem, então?
(Maria, 5 anos)