– Filha, você sabia que Deus dá dons para cada um de nós? Você sabe qual é o seu dom?
– Eu ainda não sei, mãe. Mas eu sei o seu!
– Ah é? E qual é o meu dom?
– O seu dom é ser mãe!
(Pyetra, 8 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Filha, você sabia que Deus dá dons para cada um de nós? Você sabe qual é o seu dom?
– Eu ainda não sei, mãe. Mas eu sei o seu!
– Ah é? E qual é o meu dom?
– O seu dom é ser mãe!
(Pyetra, 8 anos)
A pediatra receitou um remédio contra vermes para a Lívia tomar. Antes de medicá-la, avisei:
– Esse é um remédio para vermes que a médica pediu para eu te dar.
Fui levando a colher até a boca dela, que perguntou:
– Mas, é para quê?
– Para matar.
Desesperada, ela afastou a cabeça:
– Me matar?!
(Lívia, 6 anos)
Estava brincando com minhas filhas que elas eram as arquitetas e eu uma cliente. Enquanto eu contava tudo o que gostaria que a casa tivesse (incluindo silêncio, ambiente aconchegante, paz…), a Cecília me interrompeu:
– Controle-se! Não cabe tudo isso numa casa. Nós somos arquitetas, não terapeutas.
– Mas, como assim não cabe tudo o que eu quero no projeto? Vocês não são arquitetas?
– Você contratou a gente. Estamos fazendo o nosso trabalho, não critique.
Ela anotou algumas coisas e perguntou:
– Cliente, você gostaria de ter uma árvore bem grande para escalar?
– Sim, por favor. Tenho uma filha que ama escalar árvores. Parece uma macaquinho ruiva.
Ela me olhou sorrindo e mandou:
– Seria um mico-leão-dourado?
(Cecília, 9 anos)
Minha sobrinha e sua amiga estavam assistindo a um desenho e o protagonista era uma macaco. De repente, ela perguntou:
– Ana Júlia, qual é esse macaco mesmo? Morangotango?
(Helena, 7 anos)
– Mãe, onde fica o livro “Filé Mignon” na Bíblia?
– Filemon, filha?
(Clara, 10 anos)
Hoje a Mafê falou assim:
– Sabia que hoje eu ouvi essa música: “vaca amada, Brasil”?
(Maria Fernanda, 4 anos)
Laura tinha riscado todas as paredes da casa e nossa diarista conseguiu limpar. Eu comentei com o Lucas:
– Meu filho, a Ana fez um milagre na parede!
Minutos depois, ele entrou correndo no quarto e falando:
– Mamãe, a Laura está fazendo um des-milagre!
Estava tudo riscado de novo.
(Laura, 3 anos e Lucas, 7)
Estávamos no carro com o Benjamin e comentei:
– Vou ao mercado mais tarde.
– Mamãe, eu vou “comigo”.
– Não é comigo meu filho, é “com você”.
– Isso mesmo, mamãe, é comigo.
(Benjamin, 4 anos)
Levei minhas sobrinhas para assistir Moana no cinema. Em certa hora do filme, eu disse:
– Vai, Moana, você vai conseguir!
E a Elis me alertou:
– Calma, tia. É filme infantil. Sempre dá certo no final.
(Elis, 9 anos)
– Rafa, o que você quer de presente de aniversário?
– Quero um hipopótamo!
– Hum, um hipopótamo? Vai ser meio difícil… Não cabe no nosso quintal.
– Não tem problema. Pode ser um filhotinho.
(Rafael, 4)