Mamãe, eu tenho “energia” a gatos. Eles me fazem espirrar.
(Arthur, 3 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Mamãe, eu tenho “energia” a gatos. Eles me fazem espirrar.
(Arthur, 3 anos)
Numa época em que todos dormíamos juntos, o ar condicionado do meu quarto pifou num dia muito quente aqui em Fortaleza. Arrumei tudo para que as crianças dormissem no quartinho deles, onde o ar condicionado funcionava.
Meu filho ficou insistindo que não e eu expliquei:
– Meu filho, vai fazer calor no meu quarto. Durma no seu quarto, na sua caminha… lá será ótimo.
– Mas, mamãe… Meu quarto é você!
(Joel, 4 anos)
– Mamãe, como se escreve tassi?
– Tassi, filha?
– Sim. Vou enviar um whatsapp pra minha tia: “Queria que você tassi aqui.”
(Sara, 6 anos)
Preocupado, João Pedro perguntou:
– Mãe, pode falar catapulta?
(João Pedro, 6 anos)
– Mãe, eu posso namorar com o Lucas?
– Não, vocês são crianças e criança não namora. Mas por que você quer namorar com ele?
– Ele sentou do meu lado e sorriu pra mim.
Uns dias depois…
– Mãe, eu não sou mais namorada do Lucas
– Ah é? Por quê?
– Porque ele estava comendo bolo, eu pedi um pedaço e ele pôs tudo na boca e não dividiu comigo.
(Salua Maria, 5 anos)
– O Judas era sarado?
– Por que, filho?
– Vamos malhar Judas!!!
(Mateus, 8 anos)
– Eu conheço você como a pata da minha mão.
(Cecilia, 7 anos)
– Quando eu crescer, eu quero trabalhar na NASA!
– Nossa, que legal, Catarina, você vai ser uma astronauta?
– Não, vou ser um ET.
(Catarina, 3 anos)
– Dindinha, o que é intenso?
Expliquei da forma que achei melhor e finalizei com um exemplo:
“A dindinha te ama intensamente”.
– Mas eu não entendi. No meu trabalho tá pedindo pra escrever os números por “intenso”.
(Isabela, 6 anos)
Minha irmã estava cantando as músicas que aprendeu na creche, quando começou:
– Meu pintinho amarelinho, caga aqui na minha mão.
(Iasmin, 3 anos)