Uma amiga, muito querida, estava em estágio terminal no hospital. João Gabriel me viu chorando e quis saber o motivo. Respondi:
– A mamãe está triste porque a minha amiga está muito doente.
– Não se preocupe, mamãe! Eu vou ser médico e vou curar ela.
(João Gabriel, 2 anos)
– Papai, quando crescer também vou trabalhar na prefeitura.
– Você vai ser Procurador igual o papai?
– Sim. Aí quando minha irmã se perder, eu acho ela.
(Lucca, 5 anos)
– Pai, sabia que o Pernalonga é muito bom no trabalho dele?
– Ah é?! E qual é o trabalho dele?
– Sempre ganhar uma disputa e ser muito engraçado ao mesmo tempo!
(Gil, 6 anos)
Catarina chegou na casa da avó, que perguntou:
– Cadê sua mãe, Cata?
– Tá no trabalho.
– E seu pai?
– Vovó, não se preocupe, eles são adultos.
(Catarina, 5 anos)
Meu sobrinho entrou no meu quarto às oito da manhã e perguntou:
– Tio, por que você trabalha pela manhã?
– Às vezes, eu preciso.
– E à tarde?
– Também.
– E você trabalha à noite?
– De vez em quando.
– Tio, e quando você brinca?
(Gael, 4 anos)
– Arthur, quando você crescer você vai ser um homem romântico?
– Não, titia. Tô pensando em ser só o Homem Aranha mesmo.
(Arthur, 5 anos)
– Ana, você já sabe o que vai ser quando crescer?
– Vou ser eu mesma.
(Ana Beatriz, 4 anos)