POMBO CORREIO

Meu filho perdeu o avô no começo de 2019, eles eram muito apegados e ele ainda sofre muito com a ausência. Hoje, durante uma atividade da escola em que estudava sobre um grupo que transcreve e envia cartas para pessoas, havia uma pergunta assim: “Você aceitaria ditar uma carta para que fosse entregue a qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo?”. Ele leu e me perguntou, já chorando:
– Mãe, eles conseguem entregar no céu?

(Luiz Gabriel, 11 anos)