Estava na porta do colégio, minha filha adolescente entrou no carro e comentei com ela:
– Nossa, filha, como aquele menino é bonito!
– Ele é bonito mesmo, mãe. Mas é tão bobo, tadinho. A turma toda o ignora.
Então minha filha mais nova, no banco de trás, comentou:
– Nina, convide ele para ir lá em casa. Eu vou dar atenção. O que ele precisa é de um amigo de verdade.
(Cecília, 7 anos)